Terapeutas ocupacionais compartilham rotina de atuação nas Residências em Saúde do Estado

Publicado em 21/01/2024 às 05:57

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terapeuta

Para celebrar o Dia Mundial do Terapeuta Ocupacional, lembrado em 19 de janeiro, residentes do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi) compartilham suas vivências nos campos de prática. A terapia ocupacional é uma das categorias de Residências em Saúde do ICEPi, que envolve atividades realizadas por uma equipe multiprofissional, com atendimentos individuais e em grupo, como o de gestantes e idosos, por exemplo.

Também são realizadas ações educativas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em escolas, discussões de casos, visitas e atendimentos domiciliares, entre outras. Residente em Saúde da Família, Pâmela Rabelo diz que a oportunidade de atuar com diversos profissionais permite a troca de visões e experiências e contribui para o aprimoramento da prática em prol de um objetivo comum: “o bem-estar físico, mental e social do usuário do Sistema Único de Saúde (SUS)”, pontuou. 

Para o residente em Cuidados Paliativos Yann Araújo Guimarães, a inclusão da Terapia Ocupacional na composição de equipes multiprofissionais evidencia as possibilidades de atuação dentro da profissão e gera mais discussões científicas para a área. 

“O que eu gosto na Terapia Ocupacional é a forma de ver o mundo e solucionar desafios. As abordagens são amplas e múltiplas, para todas as idades. Minha atuação está mais voltada aos cuidados para a prevenção de lesões, atividades de estímulo ou reabilitação e também ao trabalho com os familiares dos pacientes”, disse Guimarães. 

A coordenadora da Residência em Saúde Mental, Daniele Stange, que também é terapeuta ocupacional, salientou que a motivação para escolher a profissão veio da ampla possibilidade de atuação. 

“A Terapia Ocupacional está nos diferentes níveis de Atenção à Saúde, desde as equipes de Atenção Primária, passando pelos serviços especializados que compõem o SUS, a atenção hospitalar e até na gestão. Além disso, a profissão ganhou um campo de atuação relevante também nas políticas de assistência social e na educação. É muito importante a presença desses profissionais nas residências do ICEPi, que têm inserido terapeutas ocupacionais em alguns municípios pela primeira vez na história”, frisou a coordenadora Daniele Stange.

Percepção dos usuários 

Os benefícios trazidos pela atuação dos terapeutas ocupacionais são perceptíveis para quem é acompanhado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Claudia Caetano é uma das participantes de um grupo de pais e responsáveis por crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O grupo é desenvolvido na UBS de Araçás, em Vila Velha, onde atua a terapeuta ocupacional Pâmela Rabelo. 

“Esse trabalho em grupo tem ajudado muito o desenvolvimento do meu filho e também a comunidade em geral. Há muita troca de experiências entre os pais. Quanto ao atendimento individual, vejo uma melhora grande a partir das sessões de terapia que ele realiza”, ressaltou Claudia Caetano. 

Para o aposentado Luis Batista, é de extrema importância o acompanhamento que a esposa recebe no âmbito da terapia ocupacional, na Unidade de Boa Vista, na Serra, onde atua o residente Yann Araujo. “É um atendimento feito com muita atenção, carinho e profissionalismo, o que faz muito bem para a minha esposa. A Terapia Ocupacional faria muita falta se não existisse”, disse.

Residências em Saúde 

As residências formam profissionais de saúde especialistas, com a promoção de atributos que possibilitam o exercício profissional com excelência nas áreas de cuidado integral à saúde, visando à melhoria da qualidade de vida da comunidade. 

O ICEPi conta com três Residências em Saúde que abrem vagas para terapeutas ocupacionais: Cuidados Paliativos, Saúde da Família e Saúde Mental. Os campos de práticas estão divididos em UBS e também hospitais. A residência de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência também abrirá vaga para a profissão. 

Os residentes têm seu processo de formação baseado em metodologias inovadoras de ensino-aprendizagem, com 80% da carga horária dedicada para atividades práticas e 20% dedicada para a abordagem de temas, como a competência do cuidado, da gestão, da investigação e da educação em saúde.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Sesa

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