Socol de Venda Nova do Imigrante ganha certificado de Indicação Geográfica
Publicado em 17/06/2018 às 17:33
O Socol de Venda Nova do Imigrante, tesouro gastronômico de origem italiana, teve sua importância reconhecida pelo certificado de Indicação Geográfica (IG). A região noroeste do munícipio de Venda Nova do Imigrante também ganhou o reconhecimento de referência na produção do Socol, por ser uma área onde existe grande quantidade de descendentes de italianos que produzem a iguaria.
A solicitação, uma iniciativa da Associação Dos Produtores de Socol de Venda Nova do Imigrante – ASSOCOL, foi feita em 2014 e aprovada na última terça-feira (12/06). Ainda no dia 12 de junho, a Indicação Geográfica foi publicada na Revista da Propriedade Industrial (RPI), produzida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).
“Essa conquista mostra-se como importante instrumento de divulgação do Espírito Santo perante turistas e possíveis investidores. Estamos muito felizes com o reconhecimento da origem e qualidade do Socol capixaba, que é reflexo da cultura local e reflete no turismo na região”, apontou o secretário Estadual de Turismo, Paulo Renato Fonseca Jr.
A Indicação Geográfica é utilizada para conhecer a procedência de serviços ou produtos, quando as características do que é comercializado remetem ao local de origem ou no momento que a área tornou-se mais conhecida.
O socol
Socol, embutido de carne suína, feito do lombo do porco, é uma receita de origem italiana e que se mantém viva pelas famílias de Venda Nova do Imigrante. O processo de produção do socol consiste em temperar a carne, curar e armazenar de forma artesanal por meses da mesma forma que os antepassados italianos faziam.
Descubra Venda Nova do Imigrante
Conhecida como a capital nacional do agroturismo, Venda Nova do Imigrante oferece aos seus visitantes a opção de cotidiano da vida rural. As propriedades, algumas abertas a visitação, produzem queijos, licores, cachaça, socol e café. Na cidade há também lojas de agroturismo que fornecem informações sobre o segmento.
Assim como a maioria dos municípios da Região Serrana, Venda Nova foi colonizada por imigrantes italianos. O nome de Venda Nova surgiu porque antigamente havia uma pequena mercearia, que era chamada simplesmente de venda. Essa mercearia foi reformada e ficou conhecida como venda nova, dando nome ao local. Como a cidade foi colonizada por imigrantes, com a emancipação, em 1988, foi adotado o nome de Venda Nova do Imigrante para evitar confusão com outras localidades brasileiras de mesmo nome.
O município fica a 115 km de Vitória e o melhor acesso é via Rodovia BR 262, sentido Minas Gerais. O trajeto de carro dura cerca de duas horas. Também é possível ir de ônibus até a cidade, pois existem saídas diárias da capital. Informações sobre passagens: Rodoviária de Vitória (27) 3203-3666.
Casa da Cultura: um museu com mais de 600 peças que contam a saga da colonização italiana iniciada na cidade em 1892;
Casas coloniais: Venda Nova possui 17 casas do século XIX, feitas de estuque, assoalho de madeira, engradamento em palmito e telhado colonial. A casa dos Scabelo, construída em 1825, é a mais antiga do município.
Cachoeira do Alto Bananeira: Cachoeira com sete quedas entremeadas na Mata Atlântica. Acesso no km 106 da BR-262, mais 4,8 km de estrada.
Caxixe Frio: A paisagem do lugar é encantadora, com vista para a pedra do Forno Grande e Pedra Azul, em Domingos Martins. Esta região é a maior produtora de morango e hortaliças do Estado. Acesso no km 98,5 da BR-262.
Igreja de Pindobas: Esta foi a primeira igreja do município, e está bem conservada. Acesso pela rodovia Pedro Cola, km 8, Pindobas.
Mirante da Torre de TV: De lá pode-se ter uma visão panorâmica do Pico do Forno Grande, da Pedra Azul e de toda a cidade de Venda Nova do Imigrante.
Morro do Filetti: Com 1.110 metros de altura, este morro também possui rampa para decolagem de asa delta e parapente. O acesso é fácil para qualquer veículo e o local é apropriado para caminhadas. Entrada no km 99,2 da BR-262, a 6 km da sede. A rampa para asa delta e parapente abusa dos 1.189 metros de altura do morro. Leva ainda à Pedra do Rego, um dos pontos mais altos do município. Acesso no km 106 da BR-262, mais 6,7 km de estrada.
Pedra do Já 7: Mirante e rampa para decolagem de asa delta e parapente. A altura é de 1.211 metros. Próprio para caminhada ecológica. Entrada no km 108 da BR-262.
Serra do Engano: Uma estrada sinuosa, com vista panorâmica, leva à cachoeira dos Barcelos e ao pico da Pedra do Garrafão, a 1.548 metros de altitude. Vale de Lavrinhas, a 2 km da sede.