Reginaldo Penha propõe transporte gratuito, casas populares e Linha de Lazer

Publicado em 03/10/2024 às 21:37

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Reginaldo Penha capa

Texto e fotos: Gleberson Nascimento

Único candidato de esquerda na disputa à Prefeitura de Marechal Floriano, o petista Reginaldo Penha, 55 anos, não vê dificuldades em conquistar o voto do eleitor bolsonarista na eleição do próximo domingo (6). “Muitas pessoas que não votaram no Lula apoiam minha candidatura porque querem mudança. A disputa entre esquerda e direita é para 2026. Agora, a eleição é municipal. E as pessoas que votaram no Lula estão me procurando para prestar apoio”, justifica. 

Com um vasto currículo acadêmico, Reginaldo propõe projetos ambiciosos, que incluem transporte gratuito para comunidades carentes (caso a empresa concessionária do serviço não forneça ônibus para essas regiões), construção de 200 casas populares e incentivo ao turismo, com a abertura da Linha do Lazer (uso da linha de ferro com vagões caracterizados, com restaurante, choperia, centro de informação turística, artesanato, etc). 

Nesta entrevista realizada no dia 17, na casa de Reginaldo, no Centro, o candidato disse que se preparou por 12 anos para ser prefeito e que assumiu a candidatura porque os seus adversários não o representam, nem ao povo de Marechal. “Nos últimos 33 anos, os que foram prefeitos, vereadores ou vice-prefeitos não colocaram Marechal no caminho do desenvolvimento”, declarou.

Reginaldo é o quarto e último candidato a ser ouvido pelo Montanhas Capixabas na série de entrevistas realizada com os concorrentes à Prefeitura de Marechal Floriano. Somente Diony Stein não participou, alegando compromissos eleitorais.

Montanhas Capixabas – Por que o senhor deseja ser prefeito de Marechal Floriano?

Reginaldo Penha – Eu sou Reginaldo Penha, nascido e criado em Marechal Floriano, tenho 55 anos, sou casado com a professora Nilda e sou pai do Francisco Alexandre Penha Neto. Quero ser prefeito de Marechal Floriano para recolocar o município nos trilhos do desenvolvimento que as últimas gestões não fizeram. Marechal Floriano, ao se emancipar, precisava de um planejamento para os próximos 30 anos, e nenhum prefeito ousou fazê-lo.

Agora, a partir do próximo ano, quero planejar Marechal para os próximos 30 anos. Agricultura, saúde, meio ambiente, serviço social, no geral. Quero que toda a população se una e pense no futuro da cidade. 

Qual é a área de atuação do senhor?

Sou técnico agropecuário, formado pela Escola Agrotécnica Federal de Santa Teresa, graduado em Ciências Humanas e Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Também sou professor de História, Geografia, Filosofia e Sociologia. Atuo em Licenciamento Ambiental e Topografia. 

E como surgiu essa ideia de ser prefeito? 

Sempre participei da política de Marechal Floriano. Fui organizador da Comissão de Emancipação de Marechal Floriano. Naquela época, Marechal se uniu para se emancipar de Domingos Martins, e é essa união que quero resgatar.

Por que o senhor decidiu se candidatar?

As candidaturas atuais não me representam, nem ao povo de Marechal. São amigos, mas nenhum leva o município para o rumo necessário. Nos últimos 33 anos, os que foram prefeitos, vereadores ou vice-prefeitos não colocaram Marechal no caminho do desenvolvimento.

E como fazer isso? 

Com pessoas capacitadas nos cargos certos. O prefeito dará autonomia às secretarias para planejar e executar junto às comunidades.

Sua administração será descentralizada?

Com certeza. Teremos uma equipe para elaborar, captar, executar e prestar contas de projetos. Recursos estaduais e federais existem, mas as últimas administrações não foram competentes para captá-los.

Qual a sua avaliação da atual administração municipal? 

A atual gestão é como as outras: Marechal não evoluiu no turismo, e a saúde faz o básico. Não tem raio-x, ultrassonografia e exames adequados. Temos compromisso em melhorar a saúde, com especialidades atendidas na Grande Vitória e nas próprias comunidades.

Se for eleito, quais serão as suas ações na área da saúde? 

Nosso compromisso é humanizar o atendimento. O funcionário público deve atender a população com respeito, mas também ser valorizado, com plano de cargos e salários digno.

O senhor tem propostas para o funcionalismo público? 

Nosso primeiro passo é rever o plano de cargos e salários. Queremos que os funcionários aposentados possam curtir sua aposentadoria e que os jovens assumam os cargos. Vamos fazer concurso público com salários justos, algo que hoje não é possível.

A chapa do senhor tem quantos candidatos a vereador? 

A nossa chapa tem oito candidatos a vereador, e a expectativa é eleger um ou dois.

O senhor terá dificuldade de obter maioria na Câmara de Vereadores?

Não, nenhuma. Os candidatos a vereadores no município, tanto no meu partido quanto em outros, são pessoas comprometidas com o desenvolvimento de Marechal Floriano. A partir do momento que eu for eleito e eles também, nós vamos sentar para conversar.

O senhor acredita que vai ter condições de ter o apoio dos vereadores numa estratégia que não seja no “toma lá, dá cá”?

Sim. Na minha administração, eles terão condições de exercer o papel de vereador: propor leis e fiscalizar. Esse é o papel do vereador.  

Como será sua relação com o governador Renato Casagrande? 

O governador é parceiro do Partido dos Trabalhadores. O PT ajudou a elegê-lo. Casagrande tem uma boa relação conosco em Marechal Floriano, com o PT de Marechal. Nossa administração terá o apoio de três deputados estaduais.

Quais são esses deputados? 

O deputado João Coser, que está concorrendo à Prefeitura de Vitória; o deputado Julinho da Fetaes, que está substituindo Coser; e a deputada Iriny Lopes. Esses deputados estaduais estão comprometidos com nossa campanha.

E a relação com o presidente Lula? 

Na esfera federal, temos o apoio do deputado Helder Salomão, o mais votado no Espírito Santo, e da deputada Jackeline Rocha. Ambos estão trazendo emendas para o nosso município. No Senado Federal, contamos com o apoio do senador Fabiano Contarato, que é incansável em batalhar por emendas para Marechal. Nenhum dos meus concorrentes tem esse apoio nas esferas estadual e federal. Eu também tenho o apoio do presidente Lula e de seus ministérios.

O que precisamos em Marechal Floriano é montar uma boa equipe para elaborar os projetos, receber as emendas, executar e prestar contas. Esse é o caminho para o desenvolvimento e crescimento.

A arrecadação do município precisa crescer. Como isso seria feito? 

Queremos fazer investimentos não só com recursos federais e estaduais, mas também com recursos municipais. A arrecadação precisa aumentar sem elevar impostos. Hoje, por exemplo, a taxa de lixo é um absurdo. O valor que o prefeito cobra em sua rua, bem estruturada, é o mesmo que o pessoal da Vila Schunk, uma área carente, paga.  

O senhor vai acabar com isso?

Se o serviço chegasse com qualidade, ninguém reclamaria. Mas nas reuniões com as comunidades, só ouvimos reclamações sobre o alto custo da taxa de lixo. Nas ruas, os latões estão cheios, há ratos correndo, baratas entrando nas casas. Isso tem de ser resolvido. Em alguns lugares, a taxa é de R$ 140, o que está fora da realidade.

Outro ponto é o parcelamento irregular do solo. Muitas áreas são divididas e vendidas sem infraestrutura, mas a prefeitura mantém. Precisamos reunir todas as esferas e regularizar essas áreas, para que se tornem áreas urbanas, com os devidos custos divididos entre todos, sem prejudicar ninguém.

Quem é a vice-prefeita da sua chapa? 

A Carla Mognhol devia ser a candidata a prefeita, pela qualidade dela. Ela já foi secretária de Obras e é formada em Arquitetura e Urbanismo, especialista em Urbanismo e está cursando Engenharia Civil. É altamente competente e tem um escritório de Arquitetura e uma construtora. Na nossa cidade, que tem problemas urbanísticos, a Carla tem como bandeira a transformação, colocando calçadas de qualidade nas ruas.

Um grande gargalo é a questão da duplicação da BR-262. Há muito engarrafamento. O que pode ser feito sobre isso?

O governo Bolsonaro e o governo Temer pararam com a duplicação que já estava ocorrendo no governo da presidente Dilma. O governo Lula agora está retomando os estudos para a duplicação da BR-262.

Aos domingos, descer a BR-262 é complicadíssimo. Precisamos sentar com o Dnit, e dizer: “Vamos conversar sobre a BR-262 aos domingos”, porque tem algumas soluções que, para mim, são simples de implementar, mas parece que há uma dificuldade.

Um dos testes que eu sugeriria seria, aos domingos, das 11h até as 20h, na descida da BR-262, colocar cones em uma pista para subir e deixar duas pistas para descer. O trânsito está todo no sentido de descida. O tempo está passando e pessoas estão morrendo na rodovia por falta de duplicação, consequência da incompetência de alguns governos.

O senhor acredita que outras medidas simples também poderiam ser executadas no início do mandato?

Sim, na área da saúde, por exemplo, garantir transporte rápido para especialidades, um raio-X na policlínica, ultrassonografia e exames médicos. Em seis meses, essas melhorias já devem estar funcionando.

E quanto ao transporte coletivo? 

A empresa que detém a concessão em Marechal Floriano será chamada para discutir a necessidade de mais ônibus, em especial para locais como Bom Jesus, Santa Rita, Campo do Apolo e Rio Fundo. Caso ela alegue impossibilidades, vamos implementar transporte urbano gratuito para essas e outras localidades.

Mas transporte gratuito não geraria um custo extra?

O município tem condições de arcar, com o aumento da arrecadação sendo revertido para a população mais necessitada. Governaremos para todos, incluindo as áreas excluídas. Se a empresa não colocar, haverá transporte gratuito.

Esse transporte seria como? 

Seria com um micro-ônibus ou vans, e a população será envolvida na decisão final.  

E sobre o desenvolvimento econômico do município, como estimular a agropecuária?

Marechal Floriano está abandonado na agricultura. Vamos reativar o Conselho de Agricultura, formar conselhos de saúde, meio ambiente, cultura, turismo, esporte e lazer. 

Esses conselhos têm representação popular? 

Sim, e por envolvidos nas respectivas áreas, como agricultores.

Há pelo menos oito associações de produtores rurais em Marechal Floriano. Como atendê-los?

A prefeitura vai disponibilizar máquinas, como retroescavadeiras e caçambas, para essas associações, que serão geridas por elas. Técnicos da prefeitura também ajudarão na fiscalização e no atendimento das demandas dos produtores, como licenciamento ambiental para barragens e estradas. 

Isso terá custo para o produtor?

Sim, mas será um investimento para o benefício da população. Queremos que o produtor tenha reservatório de água nas propriedades. E outra coisa é a gente fazer calçamento nos percursos rurais. Seria usado asfalto e o Pavs. Em alguns casos, poderemos usar o Revsol. 

Quero construir um parque cafeeiro no município. Os produtores de café estão sem assistência técnica para fazer um café de qualidade, o que é primordial. Então, a prefeitura quer montar um setor para criar um viveiro de mudas de qualidade e aumentar a expansão do nosso café no município. E o nosso foco é produzir café de qualidade.

Faço parte do movimento dos pequenos agricultores. Eles produzem alimentos sem uso de veneno. São alimentos agroecológicos. Nós temos expertise nessa área e queremos expandir isso. Café, banana e inhame. Tudo sem uma gota de agrotóxicos.

 Uma outra coisa que o movimento dos pequenos agricultores também trabalha é habitação. Em Domingos Martins, desde o início do governo Lula, foram construídas cerca de 200 habitações rurais no município. Em Marechal, pela primeira vez, nós vamos construir 16 habitações. Habitação é um carro-chefe do nosso governo.

O nosso foco é atender quem mais precisa, dar qualidade de vida às pessoas, tanto na área urbana quanto na área rural. Até agora em Marechal Floriano, nós nunca tivemos um projeto habitacional. Desde 2002 que foi lançado o programa Minha Casa, Minha Vida, mas até hoje Marechal Floriano não teve nenhum projeto habitacional.

Esse déficit de residência, de moradia que tem em Marechal Floriano, é culpa dos governos anteriores, que não tiveram a sensibilidade. Essa visão e essa sensibilidade, eu tenho. O meu governo vai ter. Nós vamos construir residências. O máximo que eu puder, mas no mínimo umas 150, 200 casas. Porque nós temos déficit habitacional.

E quais são as suas propostas para o comércio e o turismo?

Hoje, o pessoal tem dificuldade de arrumar pessoas para trabalhar. E o comércio local, ele tem que ser desenvolvido. Nós temos uma grande vocação turística. Só que a cidade não tem nada de turismo. O turismo na nossa cidade é morto. A cultura da nossa cidade também é muito retraída, ela é muito reduzida às culturas italiana e alemã. Mas existe muito mais do que isso. E a gente quer trabalhar esse desenvolvimento.

Por exemplo, na questão do turismo, a gente vai montar em Marechal Floriano e Araguaia a Linha de Lazer. Será uma rua com várias lojas onde as pessoas poderão se divertir. A gente quer botar ao longo da linha de ferro vagões caracterizados, com restaurante, choperia, centro de informação turística, artesanato. Enfim, acolher todos os segmentos organizados do turismo e do artesanato. Vamos transformar a linha de ferro num atrativo. Quem vir aqui terá o que visitar. Isso a gente vai fazer em Marechal Floriano, aqui no Centro e em Araguaia também. Se a Pedra Azul é um atrativo de Domingos Martins, o nosso será a linha férrea. 

Alguns trechos da linha férrea nós vamos transformar em estradas, em vias de acesso às comunidades. Por exemplo, na área de mobilidade urbana de Marechal Floriano, tem um trecho que vai para rua Thieres Veloso. É uma rua que vira um caos na hora que os alunos saem da escola. Mas por cima, tem uma linha férrea que sai lá em frente ao colégio novamente. A gente vai transformar aquela linha em uma avenida. A linha férrea vai voltar para o município ou para o Estado, a partir do ano que vem, quando termina a concessão da Vale.

Então a linha férrea vai ser um atrativo turístico. E podemos, em alguns trechos, colocar algumas minilocomotivas, e transformar essas áreas em áreas de pedal, para as pessoas que gostam de pedalar. Então, a gente vai revitalizar a linha férrea, mas não com trem, com outros atrativos para a população, para o pessoal que gosta de esporte e lazer. 

O Conselho Municipal de Turismo e o Conselho Municipal de Cultura estarão juntos comigo na indicação do secretário dessas áreas. A gente pretende fazer eventos no município. Em Santa Maria, por exemplo, tem um grupo de coral que faz um festival no fim de semana. Esse coral é muito rico, bonito, mas eles fazem tudo sozinhos, sem apoio da prefeitura. A gente quer incentivar essa demanda, que é ligada à cultura e ao turismo. Queremos fazer um festival de três dias, sexta, sábado e domingo, que vai movimentar a cidade e até envolver outros municípios.

Como resolver o problema da mobilidade urbana? 

O trânsito hoje é de responsabilidade do Detran. Um dos nossos objetivos é municipalizar o trânsito, trazendo essa responsabilidade para a prefeitura. Quando isso acontecer, poderemos fiscalizar melhor e pensar em soluções, como a criação de uma Guarda de Trânsito. Também vamos discutir a implantação de um estacionamento rotativo no Centro, para liberar vagas que ficam ocupadas o dia inteiro. Algumas áreas podem ser mantidas como estacionamento livre, mas no Centro precisa de regulação.

Temos de focar em melhorar as calçadas e, onde possível, implantar ciclovias. Em Marechal Floriano, muita gente trabalha de bicicleta, então isso precisa de atenção. Além disso, precisamos planejar a cidade para os próximos 30 anos, pensando em novas vias de acesso para Santa Rita e outras regiões.

E o meio ambiente?

A gente tem que começar a pensar em fazer reservatórios de água no município, temos de pensar em fazer barragens, muitas caixas secas, muitas barragens secas. Assim, o município se desenvolverá com segurança e com recursos hídricos, atendendo a população de Marechal e todo o Estado.

A questão do rio é bem séria. Hoje, o nível do rio baixou por causa da seca e temos problemas de saneamento em Marechal. Parte da cidade tem saneamento, a outra não. Algumas pessoas relatam que, quando fazem a limpeza da estação de tratamento, soltam dejetos no rio. O rio está poluído e a poluição persiste. Com a diminuição da vazão, o esgoto se acumula na beira, deixando o mau cheiro insuportável.

E como trataria o problema da violência ligada ao tráfico de drogas? 

A questão da violência é séria, relacionada a vários fatores, como o fato de sermos um município cortado por uma BR, com um povo hospitaleiro. Temos de resolver isso. A polícia faz o papel dela, mas o município tem de contribuir. O município está iluminado? Não, a iluminação é precária. E o transporte público? À noite, as pessoas têm que se deslocar a pé, pois não há transporte que as atenda. No bairro Santa Rita, uma das áreas mais vulneráveis, não há áreas de lazer, quadras, ginásios ou pistas de atletismo.

Outro problema é a educação. O EJA não atende, não existe no município. Precisamos dar oportunidade para as pessoas concluírem o ensino fundamental e médio, além de oferecer lazer e esportes. Como isso ajuda a reduzir a violência? Quando as pessoas têm dignidade, a chance de violência diminui.

Ainda sobre a violência, temos muitos arrombamentos no comércio e pequenos assaltos, enquanto viaturas ficam concentradas na frente da prefeitura. Precisamos sentar com o Conselho Municipal de Segurança e a polícia para discutir como ela pode ser mais efetiva no município.

 E a proposta de instalar videomonitoramento?

Sim, é uma proposta da nossa administração, que vai ajudar a coibir crimes como roubos de bicicleta, motos e carros. Algumas pessoas já estacionam seus carros embaixo de câmeras de segurança para proteção, então, com monitoramento espalhado por toda a cidade, a segurança aumentaria.

Como conquistar os eleitores que votaram em Bolsonaro?

Muitas pessoas que não votaram no Lula apoiam minha candidatura porque querem mudança. As que votaram no Lula estão me procurando, perguntando quem é o candidato do PT. Isso vai resultar em algo muito positivo. A disputa entre esquerda e direita é para 2026. Hoje, a disputa é municipal. Na eleição passada, eu votei em dois candidatos que apoiavam o Bolsonaro. Se eu não fosse candidato a prefeito este ano, teria que votar em um dos outros quatro candidatos, todos bolsonaristas.

Por que o senhor não disputou mais nenhum cargo público desde a eleição de 2012, quando foi derrotado como candidato a vereador?

Passei 12 anos me preparando para esse momento. Durante esse tempo, me qualifiquei. Formei-me em Ciências Humanas e Sociais e fiz pós-graduação na Fundação Fiocruz. Eu me preparei para ser prefeito. A Carla também está superpreparada. Visualizei que os outros candidatos não vão mudar nossa cidade. Por isso, montamos um grupo que acredita na mudança de Marechal Floriano.

Qual mensagem gostaria de deixar ao eleitor de Marechal Floriano? 

Marechal precisa ser cuidado como uma mãe cuida de um filho. Eu quero cuidar da cidade, acolher as pessoas e dar dignidade a elas. Trarei moradia, transporte, infraestrutura, desenvolvimento da agricultura, turismo de qualidade e cultura. Quero fazer Marechal Floriano feliz, com festas e alegria, e tudo isso começará no dia 6, após o resultado da eleição. Vamos cantar, vibrar, nos abraçar e comemorar!

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