Sexo & Prazer
Precisamos falar sobre impotência sexual masculina!
Publicado em 19/06/2019 às 14:00
Tem um comercial famoso na TV que fala mais ou menos assim: “Dificuldades de ereção e ejaculação precoce, nós podemos ajudar… Sexo é vida, cuide da sua saúde”. Não sei ao certo se são exatamente estas palavras, mas o caso é: uma propaganda em TV aberta, exibida nacionalmente, em diversos canais, é feita para atingir massivamente a população, certo? Então, podemos concluir minimamente que dificuldades de ereção e ejaculação precoce são problemas de saúde que atingem milhares de pessoas. De homens no caso.
E se existe um comercial na televisão para “vender” um serviço médico especializado e falar abertamente sobre tema em diversos horários do dia, para pessoas diversas, por que será que, do outro lado da telinha ainda existem tantos homens que se sentem envergonhados de falar sobre o assunto?
Porque os problemas sexuais masculinos ainda são um tabu?
Dia desses, li um artigo que era o relato de um rapaz de 25 anos que aos 16 começou a sentir os primeiros sintomas da disfunção erétil. O jovem se sentia sozinho e desconfortável para tratar do assunto com amigos e familiares. Quando tentou ir ao médico, foi ridicularizado. A “solução” que encontrou foi começar a tomar Viagra, por conta própria. Sem nenhuma orientação médica. Acontece que o medicamento não tratava nenhum dos seus problemas físicos ou emocionais. Com isso ele entrou num quadro de depressão e pensou até em suicídio!
Infelizmente a sociedade patriarcal em que vivemos não permite espaços para que esse tipo de assunto seja falado sem o incremento de risadas e piadinhas, porém o problema não é incomum e deve ser tratado com naturalidade. Como qualquer outro de problema de saúde, as disfunções sexuais masculinas são passíveis de tratamento!
É importante deixar claro que falhas podem acontecer devido a estresse, nervosismo e até ansiedade. É uma questão psicológica, principalmente em jovens. Já a partir dos 40 anos a causa pode ser física, devido a problemas hormonais, cardiovasculares e/ou uso de medicamentos. Em todo o caso, o melhor a fazer é procurar a ajuda de um especialista! Quanto à prevenção, manter um estilo de vida saudável e com atividades físicas pode prevenir o problema!