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Polpetone

Publicado em 05/12/2022 às 13:58

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O plano inicial para o almoço do sábado era irmos a um restaurante em Domingos Martins. Comecei a pesquisar na internet as opções e seus cardápios quando me deparei com um dos pratos oferecidos: Polpetone! A memória gustativa de um que eu havia experimentado em algum lugar tempos atrás imediatamente veio à tona e não deu outra: mudança nos planos e vou, eu mesmo, preparar um para, junto com minha esposa e um casal de amigos, saborearmos.

É um prato simples e inicialmente o objetivo era aproveitar as aparas de carne utilizadas em outras preparações, mas que, devido a seu sabor intenso, textura e recheios, virou prato principal!

Pode ser preparado em porções individuais e, desta vez, fiz um tamanho “família”, ou seja, para ser levado à mesa inteiro, fatiado e servido ali.

Para 6 porções, comecei colocando 1,2 kg de carne moída duas vezes (usei paleta bovina) num recipiente fundo e adicionei uma colher de sopa de pasta de caseira de alho e cebola, meia colher de sopa de sal, 2 ovos, tempero verde, 2 fatias de pão de forma sem casca embebido em um pouco de leite, uma porção de ervas secas (manjericão, orégano), pimenta do reino moída na hora e uma xícara de farinha de rosca, para dar liga.

Misturei tudo muito bem, dividi em duas porções e moldei-as com a forma de um disco com mais ou menos 2 dedos de espessura. Deixei uma frigideira grande com um pouco de azeite aquecendo, empanei um dos lados de um dos discos em ovo batido e farinha de rosca e coloquei-o para fritar. Quando o empanado estava dourado escorreguei-o para um prato grande e deixei-o reservado. Fiz o mesmo processo de empanar e fritar com o outro disco e cobri este com algumas fatias de presunto e de queijo mussarela ainda na frigideira. 

O primeiro disco eu virei usando outro prato grande, deixando a parte do empanado para cima. Deslizei-o, então, com muito cuidado, para cima da metade que estava fritando e, com uma colher, apertei as laterais para não deixar o queijo derretido escorrer. Passei este “sanduiche” para um prato grande que pudesse ir ao forno, o cobri com molho de tomates e queijo parmesão ralado e coloquei-o para assar por uns 20 minutos, após os quais o servi, quentinho!

O acompanhamento foi um “espaguete de abobrinha” ao alho e óleo: com um utensílio próprio para isso cortei umas 5 abobrinhas verdes pequenas e refoguei as tiras em azeite e pasta caseira de cebola e alho por 5 minutos, para ficar “al dente”. Então corrigi o sal e o servi.

Para harmonizar começamos com um tinto espanhol da uva pinot noir e terminamos com outro, só que neozelandês e da mesma uva. Estava tudo uma delícia, modéstia á parte. E até a próxima!

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