PM prende mulher acusada de participar da morte brutal do marido em Itarana
Publicado em 09/12/2017 às 10:53
Noticiamos em primeira mão um crime bárbaro ocorrido no dia 08 de outubro de 2017, no distrito de Santa Joana, em Itarana, noroeste do Estado. O caso misterioso ganhou novos capítulos a partir da atuação de denunciantes anônimos e da disposição da polícia de Afonso Cláudio. Após anunciar e pedir ajuda aos ouvintes, um repórter policia da Rádio Educadora foi avisado da localização da acusada e seu cúmplice na região de Brejetuba.
Entretanto, o principal acusado de matar e mutilar o marido da acusada acabou escapando da polícia, mas deixou sua namorada, a antiga esposa da vítima, sem proteção. Ela foi localizada e presa na manhã de ontem (08) pela equipe da P2 (polícia Reservada), da 2ª Cia de Afonso Cláudio, que já estava em seu encalço. O principal acusado da execução de Boldt havia ido até Itarana a fim de buscar sua mudança. Quando viu a movimentação policial, acabou escapando.
Após ser presa, Sônia Manske, confessou ao delegado Luiz Pascoal, da DEPOL de Afonso Cláudio, que seu namorado foi quem matou seu ex-marido. Ficou claro para a polícia que os dois tramaram a morte de Boldt para ficarem juntos. Depois do crime Sônia não foi mais vista e moradores e nossos seguidores chegaram a comentar que ela teria sido morta e o corpo escondido.
Desesperado, o pai da acusada, Geraldo Manske, solicitou que a foto da filha fosse divulgada com a esperança de que alguém pudesse localizá-la, acreditando na sua inocência. Pouco tempo antes do crime, o casal foi visto em um bar da comunidade, parecendo que tudo estava normal. Mais tarde, o corpo de Alcides Boldt foi encontrado com uma corda no pescoço, sem um olho e uma das orelhas cortada, próximo de uma plantação de café. Desde então, Sônia desapareceu.
Na manhã de ontem (08), a P2 seguiu denúncias de que Sônia e o namorado criminoso estavam em Brejetuba, região do Caparaó, tentando se acomodar em uma residência. Ela foi presa, mas coincidentemente o acusado havia viajado até Itarana a fim de buscar sua mudança para a nova casa, e acabou fugindo da polícia daquele município. Sônia foi conduzida para a DEPOL de Venda Nova, a fim de ser ouvida pela delegada Maria Elizabete e depois seguiria para a prisão.