Os bombardeios israelenses ao Líbano nesta segunda-feira (14) resultaram em pelo menos 41 mortos e 124 feridos
Publicado em 15/10/2024 às 15:57
Foto: Freepik
De acordo com o Ministério da Saúde libanês nesta terça-feira (15). Metade das vítimas estava em uma localidade cristã ao norte de Beirute. Com essas novas mortes, o total de óbitos no Líbano chega a 1.356 desde que os ataques aéreos israelenses se intensificaram em 23 de setembro, seguidos de incursões terrestres na semana seguinte, conforme dados da agência de notícias AFP.
As Forças de Defesa de Israel anunciaram que atacaram “mais de 230 alvos terroristas” no Líbano e na Faixa de Gaza ao longo da segunda-feira. Um dos bombardeios atingiu a região de Aitou, uma área de maioria cristã no norte do Líbano, pela primeira vez desde o início do conflito. A Cruz Vermelha libanesa informou que 21 pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas no ataque, que atingiu uma casa alugada por famílias desalojadas, segundo o prefeito de Aitou, Joseph Trad. Israel não comentou sobre o ataque específico em Aitou, mas afirmou que adota medidas para evitar vítimas civis.
A embaixada dos Estados Unidos no Líbano, por sua vez, renovou o apelo para que seus cidadãos deixem o país imediatamente, advertindo que os voos de evacuação organizados pela embaixada não serão mantidos por tempo indeterminado.
No contexto do conflito, as Forças de Defesa de Israel também anunciaram a morte de Muhammad Kamel Naeem, um comandante do Hezbollah, durante os bombardeios. O grupo extremista Hezbollah, por sua vez, reivindicou um ataque com drones no domingo (13) no norte de Israel, que matou quatro soldados israelenses e feriu mais de 60 pessoas, em retaliação aos ataques israelenses no sul do Líbano e em Beirute. Esse ataque coincidiu com o anúncio dos EUA sobre o envio de um novo sistema de defesa aérea para Israel, o THAAD, para reforçar a proteção contra mísseis de curto e médio alcance.
As tensões na região continuam a crescer, com Israel prometendo uma resposta firme aos ataques do Hezbollah.
Fonte: G1