Natal como referência de evolução
Publicado em 20/12/2017 às 13:17
O natal sempre promete ser de alegria, realizações, encontros e comemorações. Período que não passa despercebido até mesmo pelas decorações e quantidade de festas. Mas o que acontece quando essa “magia” não corresponde a nossa realidade? E quando não sentimos essa alegria que parece fazer parte do Natal e nos sentimos tristes?
Talvez a nossa criança interior se pergunte: Será que não mereço essa felicidade? E a tristeza que muitos vivenciam nessa época do ano é perfeitamente compreensível, afinal os problemas não desaparecem porque é Natal. O estresse aumenta por vários motivos: Quando temos que celebrar com quem nos ofendeu ou magoou, pela sobrecarga de trabalho, por problemas sentimentais ou de saúde, pelas lembranças dolorosas de entes queridos que partiram, enfim. Os motivos para a tristeza são reais, fazem parte das dificuldades da vida e temos que enfrentá-los.
O diferencial pode está na forma que enfrentamos essas dificuldades, ou do nosso olhar sobre elas. Quando adultos deixamos de esperar por papai Noel e passamos a ser o próprio em nossas vidas, somos nós que temos que nos presentear, realizando nossos sonhos e desejos, procurando ser e viver melhor, assim também podemos ter o Natal como referência de evolução.
Nessa época devemos olhar com honestidade para as nossas reais necessidades. Não cumpri as minhas metas para esse ano, vamos ser flexíveis e podemos nos sentir gratos por ter tentado. Sinto saudades de alguém que partiu, vamos aceitar a vontade de Deus, procurar pensar que ele(a) está bem e feliz apesar de não está ao nosso lado. Vamos ter que encontrar aqueles que nos magoaram, pois vamos buscar a compreensão para aquele comportamento até perdoar.
Gosto da música “Semente do amanhã” quando diz “Fé na vida, fé no homem, fé no que virá. Nós podemos tudo. Nós podemos mais. Vamos lá fazer o que será”. Vamos lá fazer com que cada Natal seja melhor, evoluindo, nos tornando pessoas melhores, mais flexíveis, compreensivas, justas, honestas e amorosas.
Gostei das palavras de Dom Odilo P. Scherer em “Natal – alegria e esperança“, quando diz que o anseio mais profundo do nosso coração também é o sonho de Deus e isso não é ilusão, é esperança. Se esse for o nosso real desejo também será o de Deus. Desejemos Natais melhores!
Se a cada ano evoluirmos um pouco mais como seres humanos certamente teremos Natais cada vez mais felizes. E quando tocar “Então é Natal e o que você fez o ano termina e começa outra vez”, poderemos dizer: “EU ME FIZ MELHOR” e talvez seja esse o verdadeiro caminho de um NATAL FELIZ.