Mulher morre atropelada após desembarcar de ônibus na BR-262

Publicado em 13/06/2018 às 23:23

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A caseira Edna Brisson da Fraga Silva, 49 anos, morreu atropelada após desembarcar de um ônibus, no Km 62 da BR-262, em Alto Santa Maria, Marechal Floriano, no início da tarde de hoje (13). O marido dela, Álvaro Batista da Silva, 58, que estava com ela, sofreu uma fratura na clavícula. Ele foi atendido pelo Samu e encaminhado para o hospital de Domingos Martins.

O casal, que toma conta de um sítio ao lado de onde aconteceu o acidente, teria ido à sede de Marechal Floriano para fazer compras, na manhã de hoje. De acordo com testemunhas, após desembarcarem do ônibus da Viação Águia Branca, placas MTS-9118 (Cariacica), que seguia do Centro de Marechal Floriano para o distrito de Victor Hugo, eles foram atingidos pela carroceria da carreta, placas FFN-8338 (Patos de Minas-MG), dirigida por Maycon Luiz da Silva, 28, e que seguia no mesmo sentido.

Acidente mulher ônibus  Acidente mulher carreta
“Eu estava seguindo de Cariacica para Minas Gerais. Vi o ônibus parado para desembarcar os passageiros. Nesse momento vinha outro caminhão no sentido contrário e eu precisei desviar para o acostamento para não bater de frente. Em seguida joguei a direção para pista novamente, mas a traseira da carreta derrapou e atingiu o casal e o ônibus”, relatou Maycon. Edna foi arremessada para fora da pista, no meio do mato.

O relato dele foi confirmado pelo motorista do ônibus, que preferiu não dar entrevista. O caminhão que estaria invadido a contramão seguiu viagem e não foi identificado. Um dos passageiros do ônibus, Sandro Gomes de Souza, 36, também confirmou a versão dada ao acidente. Imagens de uma câmera instalada na dianteira do ônibus poderão servir para identificar o caminhão que teria causado o acidente e também se o veículo estava invadido a contramão.

Acidente mulher local

O jovem Alexandro Hoffman, 18, que conhecia Edna e mora ao lado do local do acidente, destacou que o trecho é muito perigoso e não há ponto de ônibus adequado. “É muito difícil atravessar essa pista porque os ônibus param na curva. Quase aconteceram vários acidentes, mas nunca imaginávamos que uma pessoa poderia morrer dessa forma”, contou.

A proprietária do sítio onde Edna trabalhava, Fátima Zibeti, contou que o casal era muito querido pela vizinhança e eles moravam sozinhos. “Edna ficou alguns dias na casa dos filhos, em Cachoeiro de Itapemirim, e retornou ontem. Eles eram nossos amigos, é muito triste ver essa cena. Esse local é um horror, é muito ruim para quem desembarca dos ônibus e até para veículos que precisam atravessar a pista”, lamentou Fátima.

Equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu foram até o local do acidente para prestar atendimentos. Equipes da Polícia Militar e da Polícia Militar Ambiental também ajudaram a controlar o trânsito, que não precisou ser interrompido. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Civil serão responsáveis por apurar como de fato ocorreu o acidente e quem foi o culpado. 

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