Militares envolvidos no furto de metralhadoras são presos pelo Exército

Publicado em 27/10/2023 às 09:14

Compartilhe

exercito-27-10

Foto: Divulgação/Exército

O Exército brasileiro informou nesta quinta (26) que 17 militares foram punidos pelo  furto das 21 metralhadoras no Arsenal de Guerra de São Paulo. Eles cumprem punição disciplinar, devido a “falha de conduta e/ou erro de procedimento nos processos de fiscalização e controle de armamento”.

Esses 17 militares punidos foram presos. A prisão está prevista como punição no Regulamento Disciplinar do Exército, mas tem um número de dias que varia a cada um dos envolvidos, entre 1 a 30 dias de detenção. Em casos graves, pode levar à expulsão.

Sete suspeitos são investigados pela participação direta no crime, investigados em um inquérito policial que pode levá-los a responder por furto, peculato, receptação, desaparecimento, consunção ou extravio. As investigações e procedimentos relativos ao caso correm em sigilo, determinado pelo juízo da 2ª Auditoria da 2ª Circunscrição Judiciária Militar (CJM).

O grupo que responde ao caso do furto de metralhadoras é composto por  20 militares. Eles eram responsáveis por tarefas que incluíam a vigilância das instalações no período em que o armamento foi levado, 13 metralhadoras de calibre .50 e oito fuzis de calibre 7,62. Quatro metralhadoras com poder de fogo para derrubar helicópteros continuam desaparecidas.

Nessa terça (24), o Exército decidiu acabar com o  aquartelamento de 40 militares que desde o dia 10 não podiam sair do Arsenal de Guerra em Barueri, na grande São Paulo. Além da autorização para sair, os militares receberam seus aparelhos celulares de volta.

Segundo o general Maurício Gama, chefe-maior do Comando Militar do Sudeste, recrutas podem ser expulsos. O tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, ex-diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo, foi exonerado por ordem do comandante do Exército, general Tomás Paiva.

Até o momento,  17 armas foram localizadas pelas polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo. Segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo,  Guilherme Derrite (PL), a venda dos armamentos foi negociada com duas facções criminosas, o Comando Vermelho e o PCC.

“O Comando Militar do Sudeste (CMSE) informa que 17 (dezessete) militares do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) cumprem punição disciplinar, sancionados à luz do Regulamento Disciplinar do Exército (RDE), por falha de conduta e/ou erro de procedimento nos processos de fiscalização e controle de armamento”, diz a nota do Exército.

Fonte: Portal IG

Veja também

idosos sou feliz

Campanha “Adote um Idoso – Sou Feliz!” incentiva a doação de presentes de Natal

capa maximo  Foto Julio Huber

Imigração Italiana ganha documentário que será lançado em seminário de turismo

congresso internacional sobre AVC

Espírito Santo é destaque em congresso internacional sobre AVC na Colômbia

top view of various vegetables red cabbage cauliflower green onion lemon and tomatoes on on rustic background

Saúde amplia em mais de 159% incentivo para ações de alimentação e nutrição

vaca brasileira mais valorizada

Vaca brasileira chega a R$ 24 milhões e é considerada a mais valorizada do mundo

Cafes do ES

Cafés do Espírito Santo vencem o Coffee of the Year 2024

62-dos-navios-para-exportacao-de-cafe-registram-atrasos-em-junho

Quatro novos mercados para produtos brasileiros na China

ipva

Calendário de pagamento do IPVA 2025 é definido