Mais quatro hospitais no Estado se tornam referência para atendimento a casos suspeitos do coronavírus
Publicado em 05/03/2020 às 17:33
A Secretaria da Saúde (Sesa), por meio do Centro de Operações Estratégicas (COE), publicou no Diário Oficial da última terça-feira (03) a inserção de mais quatro hospitais no Espírito Santo, da rede estadual e filantrópicos, para serem referências no atendimento a casos suspeitos do novo coronavírus, chegando a seis o número de hospitais referenciados para atendimento a estes pacientes.
Agora, passam a ser referências o Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), em Vitória; Hospital Estadual Jayme Santos Neves (HEJSN), na Serra; Hospital Estadual Roberto Arnizaut Silvares (HRAS), em São Mateus; Hospital Estadual Silvio Avidos (HESA), em Colatina – estes da rede estadual. Também foram inseridos os hospitais Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim (SCCI) e Infantil de Cachoeiro de Itapemirim, ambos filantrópicos.
Com a inserção desses hospitais no referenciamento de atendimento a casos suspeitos do Covid-19, todas as regiões do Espírito Santo passam a ter cobertura de assistência hospitalar.
Na tarde desta terça-feira (03), o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, juntamente com representantes do Centro de Operações Estratégicas (COE), esteve reunido com conselhos de entidades de saúde para tratar sobre as medidas de enfrentamento à emergência de saúde pública e para apresentar as medidas adotadas de bloqueio à nova doença.
Participaram do encontro representantes da Sociedade de Infectologia do Espírito Santo (SIES), Conselho Regional de Enfermagem (Coren-ES), Conselho Regional de Psicologia da 16ª Região/Espírito Santo (CRP-ES), Conselho Regional de Medicina (CRM) e Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 15ª Região (Crefito 15).
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Também participaram o subsecretário de Estado da Assistência em Saúde, Fabiano Ribeiro dos Santos, e o subsecretário de Estado da Saúde para Assuntos de Regulação e Organização da Atenção à Saúde, Gleikson Barbosa. Durante a reunião, o secretário Nésio Fernandes falou aos presentes sobre a experiência que o Estado teve ao ser notificado do primeiro caso da doença. Segundo ele, mesmo as equipes da atenção básica e hospitais já terem passado pelo processo de treinamento, essa primeira suspeita foi importante para praticar e organizar o atendimento.
Já o coordenador do Centro de Operações Estratégicas, Luiz Carlos Reblin, falou sobre a formação do comitê e destacou a importância de os profissionais dos conselhos entenderem o Plano de Contingência criado no Espírito Santo. “Estamos trabalhando com transparência e é importante que as informações sejam repassadas com veracidade”, disse.
Na sequência, o coordenador do Laboratório Central do Espírito Santo (Lacen-ES), Rodrigo Rodrigues, fez uma apresentação da situação do Covid-19 no mundo e apontou estimativas de casos para o Espírito Santo. O subsecretário Fabiano Ribeiro dos Santos abordou a questão do atendimento hospitalar, a ampliação no número de hospitais referenciados para atendimento a casos suspeitos e em quais situações o paciente deve ser encaminhado a essas unidades.
Orientações sobre Covid-19 são atualizadas
Em sua terceira reunião com diretores da rede hospitalar (estaduais, privados e filantrópicos), o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, e o coordenador do Centro de Operações Estratégicas (COE), Luiz Carlos Reblin, passaram atualizações a respeito da atuação do Estado em relação ao Covid-19.
Com a presença de diretores de hospitais da rede estadual, representantes das Organizações Sociais e Filantrópicos, o secretário Nésio Fernandes falou sobre a importância de se combater as Fake News e lembrou que é “preciso acreditar na epidemiologia clínica para poder ter segurança institucional e assistencial na condução dos casos”.
O coordenador do COE apresentou as atualizações dos casos suspeitos no Estado e o Plano de Contingência – já disponível no site da Sesa, e explicou sobre a solicitação do Ministério da Saúde em identificar outras unidades regionais de referências. “O Ministério da Saúde analisou o nosso plano e nos pediu que identificássemos outras unidades. Fizemos esse trabalho junto aos superintendentes regionais de Saúde, que contataram os hospitais. Entretanto, a solicitação poderá ser revista em função dos casos que forem aparecendo”, explicou Reblin.