Mais de 600 nascentes estão em processo de recuperação no trecho capixaba da bacia do rio Doce
Publicado em 30/06/2024 às 15:56
As ações de restauração florestal e recuperação de nascentes realizadas na parte capixaba da bacia do rio Doce somam atualmente 680 nascentes em processo de recuperação em 357 propriedades. Já em Áreas de Preservação Permanente (APP) e de recarga hídrica, o cercamento foi concluído ou está em execução em 613 propriedades, totalizando 8,2 mil hectares.
As iniciativas, realizadas em parceria com os produtores rurais do Espírito Santo, são parte da compensação pelos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG).
O município de Colatina, localizado na região Noroeste, é considerado uma referência em questão de disponibilidade de áreas pelos produtores para a execução das ações socioambientais realizadas do Estado. Até o momento, 341 nascentes estão em processo de recuperação em 162 propriedades no município. Além disso, nas áreas de APP e recarga hídrica, 1,7 mil hectares de área de restauro estão com cercamento concluído e 15,47 hectares de área estão com cercamento em execução. Ao todo, 180 propriedades participam de ações de restauração.
As ações são coordenadas pela Fundação Renova, que foi instituída por meio do Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), entre Samarco, suas acionistas Vale e BHP, e os governos Federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Números da reparação do rompimento da barragem de Fundão
SOCIOAMBIENTAL (base março/24)
- 33.630 hectares de Áreas de Proteção Permanente e áreas de recarga hídrica em processo de restauração em Minas Gerais e Espírito Santo;
- 1.615 propriedades rurais são parceiras nas ações de restauro florestal 2.374 nascentes em processo de recuperação iniciado;
- 52.040 hectares inscritos por 2.924 produtores rurais nos editais de restauração florestal;
- R$ 9,5 milhões pagos a produtores rurais na bacia do rio Doce para recuperação de nascentes e APPs.
Fonte: Fundação Renova