Mais chuvas na madrugada de sábado (10) em Marechal Floriano
Publicado em 11/03/2018 às 10:55
Após os temporais ricos em quantidade de água, raios, trovões e até, em algumas ocasiões, rajadas de ventos, que ocorreram na última semana, nesta madrugada de domingo (11) as chuvas retornaram, mas sem provocar sons estranhos ou perigo aos moradores.
Até o nível do Braço Sul do Rio Jucu, manancial que cruza a cidade de Marechal Floriano, se manteve, ao contrário de uma possível enchente que os moradores temiam. O manancial está recebendo normalmente as águas dos córregos Batatal e Costa Pereira.
Mas se a quantidade de chuvas é boa para recuperar nascentes, lençol freático e manter as cidades com água tratada, para alguns não é assim. Os produtores de folhosas como alface, rúcula, couve e outras não conseguem as colheitas anteriores semelhantes às de quando o tempo chuvoso não era tão insistente.
A chuva, segundo os lavradores, quebra plantas no ato do crescimento, e assim intercepta o período que se estende até a colheita. Os canteiros, segundo eles, estão encharcados e as plantas são destruídas pela quantidade de água das chuvas, principalmente nos terrenos planos.
Nos morros, conforme os proprietários rurais é um pouco diferente, mas não o essencial, como aconteceria com a redução das chuvas. Este é o raciocínio do experiente lavrador Samiro Schneider, cuja propriedade é quase toda formada de montanhas. “Acontecem os prejuízos, mas dá para continuar”, disse.
O lavrador Reinaldo Krohling, afirma que os canteiros encharcados já não suportam as chuvas insistentes e não colaboram para com o crescimento normal das plantas. “As folhas quebram no meio e não retornam ao crescimento. O resultado é o prejuízo na certa”, disse Reinaldo.