Lixo no leito do Braço Sul do Rio Jucu revolta moradores de Marechal Floriano
Publicado em 06/11/2019 às 16:44
Uma sacola cheia de material semelhante à restos de isopor está agarrada no tronco de uma árvore que desabou durante um temporal há cerca de 30 dias no leito do Braço Sul do Rio Jucu. Moradores conscientes do Bairro Poço Fundo e da sede de Marechal Floriano, que descobriram os restos na passagem pelo local consideram a atitude como abusiva e desprovida de respeito.
Dispensar o lixo no leito do manancial Braço Sul já se tornou um costume de diversas pessoas que não agregam paciência suficiente para aguardar a passagem do caminhão que recolhe os restos todas as tardes no centro e bairros da sede de Marechal Floriano. O secretário de Obras e Serviços Urbanos, Antônio Malini irá ao local ainda hoje (06), para providenciar a resolução com a remoção da árvore e da sacola com os restos.
O aposentado Miguel Trarbach, afirma que a falta de conscientização por parte dos moradores que promovem essa atitude, que considera ridícula e inumana. “Dispensar os restos no leito do manancial que abastece a Grande Vitória é o mesmo que levar o lixo e jogar nas ruas dos bairros da Capital e prejudicar a quem não conhece”.
A comerciária Gabriela Loures considera como extremamente abusiva a atitude das pessoas que comentem esse erro diante da natureza e notadamente contra a saúde e modo de viver dos semelhantes. “Temos à nossa disposição diariamente o veículo que transporta o lixo para o local adequado e nada justifica a atitude de se dispensar os restos no leito do Braço Sul do Rio Jucu”.
O taxista Anderson Stein, morador da região, comenta que chega a ser ridícula uma atitude como essa do morador que entre outros restos, dispensou no leito do rio mais uma sacola gigantesca com lixo. “Deveria existir uma punição para uma atitude como essa que é simplesmente injustificável”.
O morador Vagner Silveira vai além: para ele não é somente no leito do Rio Braço Sul e sim em todos os mananciais de porte inferior que passam por Marechal Floriano há este problema que é facilmente resolvível, caso a pessoa raciocine antes de cometer o crime de jogar no rio os restos. “Teria de raciocinar e sentir que está ferindo a natureza e principalmente a população”.