Lixo lançado no Córrego Batatal afluente do Braço Sul do Rio Jucu
Publicado em 21/02/2020 às 11:46
Por várias ocasiões a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos que cuida da limpeza das ruas, conserta estradas enlameadas e também as pontes defeituosas, está desviando os seus servidores braçais para um serviço, que se houvesse bom senso nos moradores, não existiria: a limpeza do Córrego Batatal.
A situação do lixo liberado nas águas do manancial a cada ano que passa aumenta e piora, e independente disso, os moradores continuam lançando sacolas plásticas cheias de lixos de espécies diferentes como pedaços de madeira, garrafas plásticas e grande quantidade de papel de diversos tipos na correnteza do Córrego Batatal.
Por mais que a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos faça para evitar o despejo de lixo no Córrego Batatal, a situação tem continuidade. Todos os dias um caminhão apropriado para esse transporte trafega à tarde ou início das noites em todas as ruas de Marechal Floriano.
Por Isso não é necessário dispensar os restos em um recurso hídrico, como o Córrego Batatal, cuja água é utilizada por uma empresa de tratamento do líquido que após ser limpo, servirá á população dos bairros da Grande Vitória.
Para a comerciante Edna Demoner, as pessoas que procedem desta maneira demonstram não possuírem inteligência suficiente e muito menos consciência com o que pode ser considerado como uma ação criminosa. “Os moradores próximos do Córrego Batatal teriam de ter mais atenção e evitar terminantemente essa atitude”, disse.
O músico Geraldo Dutra, condena a atitude das pessoas que dispensam o lixo no Córrego Batatal, um local, segundo Dutra, oferecido à população pela natureza e que deveria ser mais respeitado. “É uma tremenda falta de responsabilidade de quem comete esse crime contra a natureza e também com as famílias que usam essa água, embora tratada, em sua residência: lixo é no lixo”, conclui.