Julho Turquesa: chegou o mês da conscientização do olho seco

Publicado em 08/07/2022 às 08:39

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Julho chegou e, com ele, novas cores relacionadas a questões de saúde. Uma delas é o Julho Turquesa, instituído pela Associação dos Portadores de Olho Seco (APOS) e pela Tear Film Ocular Surface Society (TFOS), para alertar a população sobre os riscos da síndrome do olho seco, uma doença que pode gerar muito desconforto e que acomete até 34% da população mundial, segundo pesquisas médicas.

O olho seco é uma condição recorrente que surge devido à lubrificação inadequada da superfície dos olhos, ou seja, quando há má qualidade ou quantidade insuficiente de lágrima. Nestes casos, ocorrem os sintomas de ressecamento e sensação de areia nos olhos, além de embaçamento visual.

Também chamada Síndrome da Disfunção Lacrimal, esta doença aumentou durante a pandemia do Coronavírus por conta dos maus hábitos decorrentes do isolamento social, como ficar mais tempo em frente ao computador. “Essa síndrome é um reflexo da nossa atualidade”, explica uma das maiores especialistas no tema, no Espírito Santo, a oftalmologista Liliana Nóbrega. 

Segundo ela, a cada dia cresce o uso das telas, que se caracterizam como a principal causa do olho seco. É preciso reduzir o tempo de trabalho em frente ao computador, assistindo séries ou no celular, mas há ainda outros agravantes como abusar do ar condicionado, ter transtornos nas pálpebras, usar lentes de contato, estar na menopausa ou sofrer doenças reumatológicas.

Para ela, a instituição do Julho Turquesa ocorre num momento especialmente oportuno. “A síndrome do olho seco precisa ser levada a sério. Se a doença não for diagnosticada e tratada corretamente, pode provocar lesões na superfície ocular e progredir para sintomas permanentes e sérios comprometimentos da visão”, finalizou.

Mais sobre a Síndrome do Olho Seco:

Causas: a doença surge a partir da lubrificação inadequada da superfície dos olhos devido à má qualidade ou quantidade insuficiente de lágrima.

Sintomas: por conta da disfunção lacrimal, a região ocular pode sofrer com ardência, vermelhidão, embaçamento e sensação de secura e/ou de corpo estranho nos olhos.

Para evitar a doença:

1.         Utilizar colírios lubrificantes indicados por oftalmologista;
2.         Hidratar-se diariamente com cerca de dois litros de água;
3.         Fazer pequenas pausas enquanto estiver em frente a telas, como celular ou computador;
4.         Evitar ambientes com ar condicionado e usar umidificadores de ar;
5.         Procurar piscar os olhos com mais frequência.

Diagnóstico: consultas e equipamentos ajudam o oftalmologista a diagnosticar o problema.

Tratamento: varia conforme o estágio da doença. Geralmente, no início, o oftalmologista receita colírios lubrificantes. Em quadros mais graves, entretanto, pode ser necessária a utilização de outras medicações via oral ou até mesmo procedimentos cirúrgicos.

Fonte: Mile4 Assessoria de Comunicação

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