Israel afirma que o Hezbollah disparou aproximadamente 230 projéteis do Líbano contra o país

Publicado em 03/10/2024 às 23:24

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Foto: Freepik

O Hezbollah, por sua vez, declarou ter realizado 32 ataques diversos ao longo do dia, incluindo lançamentos de foguetes contra assentamentos israelenses e bases militares, além de investidas contra soldados israelenses em operações terrestres no sul do Líbano.

O Hezbollah não foi o único grupo apoiado pelo Irã a alegar ataques contra Israel nesta quinta-feira. Em um episódio distinto, a Resistência Islâmica no Iraque reivindicou a autoria de um ataque com drone no sul de Israel.

As forças armadas israelenses informaram que interceptaram um drone sobre o sul do país e ninguém ficou ferido.

Compreenda a intensificação dos conflitos no Oriente Médio

O ataque com mísseis do Irã contra Israel em 1º de abril marcou uma nova fase do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, apoiado pelos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe suporte financeiro e militar do Irã e inclui diversos grupos paramilitares.

Atualmente, existem sete frentes de conflito ativas: a República Islâmica do Irã; o Hamas em Gaza; o Hezbollah no Líbano; o regime sírio e suas milícias; os Houthis no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e várias organizações militantes na Cisjordânia.

Israel mantém tropas em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Gaza. Nas outras quatro, conduz ataques aéreos.

As forças israelenses iniciaram uma “operação terrestre limitada” no Líbano em 30 de setembro, pouco depois de Israel eliminar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um ataque ao quartel-general do grupo nos arredores de Beirute.

As Forças de Defesa de Israel alegam ter eliminado quase toda a liderança do Hezbollah em ataques recentes. Em 23 de setembro, o Líbano viveu seu dia mais letal desde 2006, com mais de 500 mortes.

Dois jovens brasileiros faleceram nos ataques. O Itamaraty repudiou os acontecimentos e solicitou o fim dos conflitos. Com a escalada da tensão, o Brasil iniciou uma operação de repatriação de seus cidadãos no Líbano.

Na Cisjordânia, as forças israelenses buscam desmantelar grupos que se opõem à ocupação israelense do território palestino.

Em Gaza, Israel visa extinguir o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que vitimou mais de 1.200 pessoas, conforme dados do governo israelense. A ação israelense resultou em mais de 40 mil mortes palestinas, segundo o Ministério da Saúde local, administrado pelo Hamas.

O chefe do Hamas, Yahya Sinwar, permanece oculto em túneis em Gaza, onde supostamente estão detidos dezenas de israelenses capturados pelo grupo terrorista.

Fonte: CNN

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