Irmão do jovem que faleceu com suspeita de febre amarela também apresentou sintomas
Publicado em 03/03/2017 às 18:54
Mãe e irmão do jovem que faleceu com forte suspeita de febre amarela, na terça-feira (27), no Dório Silva, ainda estão em Afonso Cláudio se recuperando psicologicamente. A família não pensa em retornar para São Vicente do Firme, com medo do mosquito transmissor da doença. Ontem (02), o irmão mais velho apresentou sintomas parecidos com os apresentados na vítima, que foi sepultado na terça-feira (28).
Pesa também o fato da gravidez da esposa de Rogiano Prechedes, 27, que não pode receber a vacina. Ela esta grávida de quatro meses, o que se tornou mais uma preocupação pra família, que pretende alugar uma casa na cidade. Enquanto isso, a família está abrigada na residência de um amigo até a mudança definitiva para a cidade.
Segundo Maria Proschedes, mãe de Cleidiano Prechedes, sepultado recentemente, ela está com a nora grávida e com o filho mais velho com sintomas parecidos com o da febre amarela. Relatou que está assustada e não pretende retornar para o interior, onde vários macacos mortos foram vistos recentemente. A ideia é fixar residência na cidade até a nora ter seu bebê.
“Ontem (02), meu filho Rogiano sentiu dores de cabeça, no corpo e febre alta. Segundo meu filhoRogiano, ele aguardou algumas horas no Hospital São Vicente de Paulo, mas não conseguiu ser observado por um médico. Graças a Deus até agora (22h30), as dores não retornaram. Vamos horar,” disse dona Maria, com vós embargada.
RELEMBRE O CASO DE CLEIDIANO PRESCHEDE
No início da semana passada, Cleidiano, de 26 anos, foi internado no Hospital São Vicente de Paulo em Afonso Cláudio, com dores de cabeça, no corpo, febre alta e vômito. Nessa Unidade ele ficou internado e depois transferido para o Dório Silva, onde faleceu na segunda-feira (27). Segundo a mãe, a filha que o acompanhava em Vitória relatou que a causa foi febre amarela.
Durante a liberação do corpo, a irmã da vítima ligou do hospital para uma prima, a pedido de um repórter da Educadora de Afonso Cláudio. Rosilene Prechedes relatou que a morte do irmão foi por febre amarela. O velório ocorreu com caixão fechado em sua residência em São Vicente do Firme e o sepultamento aconteceu às 07 horas do dia seguinte na sua comunidade.