Igreja Católica de Marechal Floriano prega contra a violência
Publicado em 18/03/2018 às 13:35
Uma celebração divulgando os números alarmantes de crimes, como homicídios, práticas de assaltos, violências contra mulheres e crianças no Brasil, além do preconceito racial, corrupção e tráfico de drogas, foi realizada na manhã deste domingo (18) na Igreja de Sant`Ana, em Marechal Floriano.
Foi mostrado na igreja no início da missa o quadro triste da situação nacional e particularmente do Espírito Santo, um estado que é colocado entre os mais violentos do País. Até no trânsito a situação ocorre com muitas mortes nas rodovias principais capixabas, como em todo o Brasil.
O padre Emanuel Ramadhani, afirmou que é necessária uma transformação no País, e citou a insegurança que gera a perda dos valores e do respeito. “Isso provoca a cultura da empatia, onde um se coloca no lugar do outro”, disse ele.
Ramadhani completou afirmando que: “Somos todos irmãos em Cristo. Só Deus nos salva dos pecados. Temos de produzir os frutos do amor e do perdão”. Ele disse e em seguida iniciou o hino sacro “Senhor Tende Piedade de Nós”, cantado por toda a igreja, que teve a participação de cerca de 500 católicos.
No final da celebração deste domingo, o padre Emanuel Ramadhani convidou as senhoras grávidas e todas as crianças que assistiam a missa para receberem uma bênção na entrada do altar da Igreja de Sant`Ana.
Para o católico Rodrigo Klein, a mostra dos números alarmantes de violências é uma forma encontrada pelo celebrante para mostrar que aqui é diferente. “Nessas proporções ainda não chegamos e Deus certamente nos livrará disso”, afirma Rodrigo, lembrando da frase emitida pelo padre: “Deus quer os frutos do amor e do perdão”.
O crescimento da fé e o não à violência, mencionado pelo padre durante a pregação, é defendido pelo advogado Vinicius Coutinho, que reside em Domingos Martins, mas frequenta a Igreja de Sant`Ana nas missas dominicais. “Aqui temos o motivo principal na cabeça: renovar e fortalecer o relacionamento com Deus por meio da fé”, disse.