Identificação dos corpos carbonizados pode levar até 15 dias
Publicado em 11/09/2017 às 14:41
O misto de espera e dor para os familiares das oito vítimas que morreram carbonizadas no acidente na BR-101, em Mimoso do Sul, na tarde de ontem (10), pode ser ampliado em até 15 dias devido à necessidade da realização de exames nas arcadas dentárias ou de DNA para identificação dos corpos.
Segundo o secretário de Segurança do Estado, André Garcia, que esteve presente no Departamento Médico Legal (DML), em Vitória, na manhã desta segunda-feira (11), o objetivo é de agilizar a identificação dos corpos. “Estamos fazendo aqui o nosso trabalho de identificação dos corpos, para que seja feito o mais rápido possível e tentando, com o objetivo claro, minimizar a dor que todos que estão sentindo e também a todos nós aqui que estamos solidários, em luto e indignados com essa situação que o governo do Estado vem cobrando há muito tempo governo federal (duplicação da BR-101)” ressaltou o secretário.
No acidente, que envolveu um micro-ônibus que transportava o Grupo Folclórico Bergfreunde de Campinho, vitimou onze pessoas, sendo nove do grupo de danças. Oito vítimas acabaram morrendo carbonizadas e as outras três faleceram por conta do impacto.
Dois corpos serão sepultados em Pancas e um em Minas Gerais
De acordo com informações da Prefeitura de Domingos Martins, a Igreja Luterana disponibilizou o salão comunitário, na praça Dr. Arthur Gerahrdt, no Centro, para que os corpos sejam velados. Entretanto, não se sabe quais corpos serão liberados hoje, já que oito dos 11 mortos estão carbonizados e a identificação deverá ser feita por meio de exames de DNA e análises de arcada dentária.
De acordo com a coordenadora de cultura do município, Dulciele Suela Bonela, que também coordena o grupo de danças Blumen der Erde de Domingos Martins, os corpos dos fisioterapeutas Gabriel Degen Couto e Marília Rodrigues Alves, que eram noivos, deverão ser sepultados no município de Pancas. Nandeiara Martins Klipel também deverá ser levada para Minas Gerais, onde será sepultada.
Ainda segundo Dulciele, a prefeitura está entrando em contato com os familiares para analisar a possibilidade de realizar um velório coletivo, mas ainda não há a certeza de que ocorrerá esse velório coletivo.