Grupo de pesquisa sobre línguas de imigração da Ufes abre seleção para bolsistas

Publicado em 03/01/2022 às 08:57

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Texto: Edézio Peterle / Foto: Leandro Fidelis

O grupo responsável pela pesquisa “Identificação e Mapeamento de Falantes de Línguas de Imigração no Espírito Santo” está com três vagas para alunos de graduação em Instituição de Ensino Superior do Espírito Santo.  A carga horária semanal da pesquisa é de 20 horas, e o estudante não pode ter vínculo empregatício. O aluno selecionado será contemplado com uma bolsa de, inicialmente, seis meses de duração, podendo ser prorrogada. Seu valor é de R$ 600.

A pesquisa é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES), tendo a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) como instituição executora. 

Segundo a professora Edenize Ponzo Peres, que faz da equipe coordenadora do projeto, a pesquisa tem como objetivo investigar os falantes das línguas de imigração no Espítio Santo. “O propósito da pesquisa é respondermos, com a maior precisão possível, às seguintes perguntas: quantas pessoas residentes no Espírito Santo falam o Pomerano, o Hunsrückisch e as Línguas Italianas? Quantas apenas as compreendem? Qual a localização geográfica dos falantes, ou seja, onde residem? O que foi e está sendo feito para que essas línguas permaneçam sendo faladas? “, explicou Edenize. 

Ainda de acordo com Peres, as respostas a essas perguntas devem dar subsídios para a elaboração de políticas de manutenção/revitalização das línguas de imigração por parte da sociedade civil e dos órgãos públicos municipais e estaduais. Além disso, esse conhecimento é importante para um planejamento do ensino de Língua Portuguesa que leve em conta a realidade sociolinguística das diferentes localidades do Espírito Santo.  

Os interessados devem enviar email para o endereço eletrônico: [email protected] e solicitar o edital da seleção e demais informações. O prazo para inscrição de encerra nesta segunda-feira (3). 

Grupo de pesquisa

O projeto está sendo coordenado mais diretamente por seis pesquisadores: os professores Edenize Ponzo Peres, Mariza Silva de Moraes e Santinho Ferreira de Souza, Antônio Carlos Gomes e Vítor Faiçal Campana, do Ifres, e Ismael Tresssmann, da Secretaria Municipal de Educação de Santa Maria de Jetibá. 

O objetivo geral do projeto é conhecer a realidade linguística do Espírito Santo, no tocante às principais línguas de imigração ainda faladas no estado – as línguas italianas, o hunsrückisch e o pomerano -, identificando e localizando os seus falantes, bem como as políticas existentes no estado para que elas permaneçam sendo faladas.

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