Estado recebe doação com mais de 60 mil kits de testes de captura de antígeno para auxiliar no enfrentamento da Covid-19
Publicado em 22/02/2021 às 18:58
O Governo do Estado receberá, nesta semana, a doação de 62.400 mil unidades de kits de testes de captura de antígeno, uma metodologia de exame imunocromatográfico rápido, que avalia a presença de proteínas virais do SARS-CoV-2 no organismo, para auxiliar no enfrentamento à pandemia e investigação de casos de infecção pelo novo Coronavírus (Covid-19).
A doação é feita pela Organização Pan-Americana da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde e será entregue à Secretaria da Saúde (Sesa), que realizará a distribuição a toda rede hospitalar própria, aos pontos de atenção de urgência e emergência pré-hospitalar e aos municípios, além de realizar os treinamentos nos municípios e na rede de atenção para iniciar a incorporação da testagem no Estado.
O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira (22) pelo secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, em coletiva de imprensa. “O Estado passará a incorporar os testes de captura de antígenos na investigação dos casos suspeitos de Covid-19. É um teste que possibilita que o resultado da investigação da suspeita clínica possa ocorrer em até 30 minutos após a coleta do SWAB nasal. Isso permitirá que toda dúvida diagnostica, especialmente de casos mais graves atendidos nas redes de urgência e emergência, possam ter diagnóstico rápido e oportuno, podendo dirigi-los à internação em unidades de referências aos pacientes respiratórios”, destacou o secretário.
Na rede Estadual, a testagem de captura de antígeno tem início esta semana. Ainda segundo o secretário Nésio Fernandes, o Estado está realizando também a licitação de 250 mil testes de antígeno para reforçar a sua incorporação na Atenção Primária em Saúde.
“Estamos atualizando a agenda de resposta rápida da Atenção Primária em Saúde. Preparamos uma nova condição, com atualizações de estratégias para enfrentar a sazonalidade das doenças respiratórias, para que possamos trabalhar com condições diferentes daquelas que tínhamos de disponibilidade tecnológica no início da primeira onda”, disse.