Espírito Santo exporta o maior volume mensal de conilon dos últimos 27 anos
Publicado em 16/09/2018 às 11:29
O mês de agosto deste ano registrou o maior volume mensal de exportação de café conilon pelo Estado do Espírito Santo dos últimos 27 anos, é o que reporta o último relatório mensal de exportações de café divulgado pelo Centro do Comércio de Café de Vitória (CCCV). Foram embarcadas 536.778 sacas de 60 quilos, tal marca, contudo, ficou bem próxima do recorde histórico de 546.769 sacas de conilon exportadas pelo Espírito Santo no mês de agosto de 1991. O volume do mês de agosto de 2018 corresponde a uma receita cambial de mais de US$ 53 milhões.
Comparadas com o mês de agosto do ano passado, as exportações de conilon cresceram mais de 1.800%. Mesmo quando comparada com os anos de 2014 e 2015, anteriores ao período de dois anos de escassez hídrica no Espírito Santo, as exportações de agosto de 2018 foram 90% maior que em agosto de 2014 e 40% maior que em agosto de 2015.
Somando todos os tipos de café, no mês passado foram exportadas 672.129 sacas, alta de 40% em relação a julho deste ano, sendo 95.081 sacas de arábica, 536.778 sacas de conilon e 40.270 sacas de solúvel, gerando uma receita cambial de aproximadamente US$ 72 milhões. O volume total em agosto é o maior volume mensal desde abril de 2015, quando foram exportadas 743.432 sacas.
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Toda a exportação de café em 2018 corresponde a 2.403.938 sacas, a uma receita cambial de mais de US$ 290 milhões e a um preço médio de US$ 120,79 por saca. O volume acumulado em 2018 já ultrapassou os volumes anuais de 2016 e 2017, quando foram exportadas 2.334.838 e 2.054.273 sacas respectivamente.
Ao todo 49 países compraram nossos cafés em 2018, os cinco maiores importadores são Reino Unido (21%), Bélgica (17%), Estados Unidos (10%), Turquia (9%) e Argentina (7%).
Para o presidente do CCCV, Jorge Nicchio, o bom desempenho das exportações de café conilon pelo Espírito Santo decorre do aumento da safra colhida, da valorização do dólar, e da qualidade de nossa produção, fatores que tornam o conilon capixaba mais competitivo neste ano frente aos nossos concorrentes internacionais. “São esperados bons volumes de exportação para os próximos dois meses, indicando preços firmes na comercialização do café conilon internamente”, prevê Jorge Nicchio.
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