Escola de Biriricas, em Domingos Martins, tem projeto de resgate histórico da comunidade

Publicado em 09/10/2022 às 11:59

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“Permitir que os estudantes conheçam o local onde vivem por meio dos espaços de convivência e dos relatos de quem vive na própria comunidade”. Com esta frase o professor de História da Escola Municipal Biriricas de Cima, Wesley Ribeiro dos Santos, define o objetivo do mais recente projeto desenvolvido na unidade escolar.

Intitulada “Feira do Conhecimento”, a iniciativa surgiu da vontade do corpo docente da escola de aproximar estudantes e moradores, por meio da realização de diversas ações interdisciplinares. Uma delas, desenvolvida com os alunos do 6º ano, foi o trabalho de resgate histórico e de memórias. Com papel e caneta nas mãos, os estudantes receberam a missão de entrevistar moradores para registrar relatos, casos e lembranças sobre a própria comunidade.

Os trabalhos de campo aconteceram em setembro. “Os estudantes vivenciaram na prática um pouco do que faz um historiador quando o trabalho envolve poder registrar memórias e lembranças de quem vive em uma região como a de onde eles vivem para compor uma boa história local. Ou seja, escrever uma história de Biriricas a partir de relatos narrados aqui e ali, mas que podem ser registradas também em algum livro”, explica o professor.

Uma das visitas foi feita à casa de um dos moradores mais antigos da comunidade de Biriricas. O senhor Augustinho Floriano Thomes fez questão de mostrar aos estudantes as lembranças e os registros da época da imigração, sobre a escola, sobre as famílias da região e, sobretudo, sobre as dificuldades que enfrentou ao longo da vida.

Outros trabalhos de campo e visitas serão realizados por estudantes da escola. “Tem sido uma experiência incrível. Estamos aprendendo muito sobre as pessoas e sobre a comunidade a cada conversa e encontro, muitas são as famílias que nos recebem com extrema alegria e entusiasmo em colaborar com o projeto, às vezes tem até bolo e café”, afirma Wesley.

Segundo o professor, é um trabalho da escola para comunidade. “E a comunidade tem acreditado no potencial do trabalho dos estudantes e na importância da preservação das memórias, pois, quantas são as histórias que deixaram de ser contadas simplesmente por nunca terem sido registradas em papel? Esse é o nosso objetivo”, finaliza.

Fonte: Asscom/PMDM

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