EDP informa sobre geração de energia no Espírito Santo
Publicado em 19/12/2016 às 11:13
As dúvidas decorrentes da temporada de chuvas e a respeito do funcionamento de uma usina hidrelétrica, são esclarecidas pela empresa EDP, fornecedora de energia no Espírito Santo. Não há vínculo entre o alagamento de uma cidade com a existência de uma usina hidrelétrica.
A EDP explica como operam as usinas, hidrelétricas (UHE) e as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), no Estado que possuem o princípio básico da utilização da força de uma queda d’água para geração da energia elétrica. As construções das usinas ocorrem em locais onde podem ser aproveitados os desníveis naturais dos cursos dos rios com uma vazão mínima para garantir o abastecimento.
“Os empreendimentos hidrelétricos, sob operação da EDP neste Estado, possuem uma configuração de usinas a fio d´água, onde praticamente nenhum volume de água é acumulado para a geração de energia. A água que chega à montante da usina passa diretamente pelas turbinas e o excedente vai direto pelos vertedouros. Assim, a quantidade de água que sai é idêntica à quantidade que chega até a usina”, explica o diretor de operação e manutenção da geração do Grupo EDP, José Cherem Pinto.
Quanto à manutenção das usinas, o diretor da EDP esclarece que todas as barragens e estruturas civis possuem uma programação de manutenção e monitoramento conduzido pela área de engenharia da empresa. “Todo esse processo é rigorosamente acompanhado e monitorado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)”, acrescentou.
Visando a contribuir ainda mais para o bem estar da comunidade onde atua, a EDP possui ainda um canal de comunicação direta com setores da Defesa Civil das cidades envolvidas para repasse das informações de medição do nível da água, com o objetivo de antecipar possíveis impactos à população.
Possui também em todas as instalações, equipamentos de medição do nível da água, para leituras remotas e locais e nas obras das usinas, a EDP adotou práticas internacionais de preservação do meio ambiente e dos recursos naturais das regiões, como previsto na política interna de sustentabilidade, conhecida como modelo de referência no Brasil.
Além disso, nos locais onde possui atividades, são desenvolvidos diversos programas de acordo com o perfil da região, entre eles, os programas de Recuperação de Áreas Degradadas, Monitoramento Qualitativo e Quantitativo das águas dos rios e Monitoramento da Ictiofauna (acompanhamento de todo o conjunto das espécies de peixes que existem na localidade).