Dalton Perim anuncia três secretários, propõe pediatria 24h, mais estradas, calçadas e ciclovias em Venda Nova do Imigrante

Publicado em 25/11/2024 às 18:00

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Texto: Gleberson Nascimento / Fotos: Gleberson Nascimento e álbum de família

O empresário Dalton Perim (Republicanos), 65 anos, assumirá novamente a Prefeitura de Venda Nova do Imigrante a partir do dia 1º de janeiro. Ele já comandou a cidade entre 2009 e 2012, e de 2013 a 2016. Agora, mais experiente, Dalton prepara ações estratégicas para o futuro da Capital Nacional do Agroturismo.

Em entrevista exclusiva ao Montanhas Capixabas, realizada na sede de sua empresa, a Perim Café, Dalton anunciou os primeiros nomes do seu secretariado: Erivelto Uliana será o secretário de Planejamento; Tiago Altoé assumirá a Educação; e Tadeu Sossai será o titular da pasta da Saúde.

O prefeito eleito também destacou que pretende trabalhar em parceria com o Hospital Padre Máximo para oferecer serviços de especialidades médicas 24 horas, especialmente na área de Pediatria. Além disso, planeja ampliar estradas, calçadas e ciclovias no município.

Com o slogan “homem honesto e trabalhador”, Dalton, que é descendente de imigrantes italianos e um dos 13 filhos do casal Deolindo e Dalvina, traz consigo uma trajetória marcada pela dedicação e esforço. Desde jovem, trabalhou no comércio do pai, nas lavouras de café em Jaguaré, no Norte do Estado, e até carregando caminhões de madeira.

Agora, ele recebe mais uma oportunidade da população de Venda Nova, que o elegeu com 7.589 votos (54,8%). Seus adversários, Rafael Monteiro (PL) e Tarcísio Botacin (União), obtiveram 4.294 votos (31,01%) e 1.966 votos (14,2%), respectivamente.

“Podem esperar de mim trabalho, honestidade e sempre buscar o melhor para o povo”, afirmou Dalton, que é católico praticante e casado há 36 anos com a professora e pedagoga Nelma. Juntos, eles são pais de Ana Clara, de 31 anos, e Maria Cecília, de 27.

Montanhas Capixabas – Parabéns pela vitória! Como estão os trabalhos da equipe de transição?

Dalton Perim – Então, inicialmente a gente fez um contato com a atual gestão. Nós indicamos cinco nomes para a transição e teremos até de ampliar essa equipe em função da necessidade que estamos vislumbrando. Mas, inicialmente, a nossa equipe de transição é composta pelo atual presidente da Câmara, Erivelto Uliana, Tiago Altoé, Tadeu Sossai, Maria Casagrande e Helen Delpulpo. O coordenador da equipe é o doutor Erivelto Uliana.

A nossa preocupação maior é fazer um diagnóstico da atual administração, o que está pendente, o que já foi pactuado, o que falta pactuar e, principalmente, quais são as necessidades emergenciais da gestão.

O senhor já tem algum nome definido para o secretariado?

Sim, já estamos trabalhando com dois ou três nomes para as pastas mais emergenciais, como Educação, Saúde e Planejamento. A ideia é já começar a posse com essas pessoas se apropriando das informações e dos desafios a serem enfrentados nessas pastas.

O senhor pode anunciar com exclusividade para a gente quem são esses nomes?

Sim, já estamos pactuados com o Erivelto Uliana, que será o secretário de Planejamento, devido à sua experiência na área. O Tiago Altoé está sendo preparado para assumir a pasta da Educação, e o Tadeu Sossai será o secretário de Saúde.

E qual será o perfil da sua equipe?

Na verdade, o mais importante para nós é a questão técnica e a capacidade de entendimento da secretaria e das suas atividades-fim. O Erivelto é advogado e tem experiência na vida pública. O Tiago Altoé é biólogo, mas tem muita experiência como professor e uma boa relação com o nosso professorado. E o Tadeu Sossai é enfermeiro e já ocupou a pasta da Saúde anteriormente. Então, é uma equipe técnica, que precisa trazer resultados concretos à população.

O senhor foi eleito com apoio do PP, partido do atual prefeito Paulinho Minetti. Por que não caminharam juntos?

Houve uma diferença, pois, apesar de o prefeito estar filiado ao PP, e o próprio PP caminhou conosco, ele optou por lançar a candidatura do atual vice-prefeito Tarcísio Botacin (União). Então, o prefeito não caminhou conosco.

Mas o senhor e o atual prefeito são originados do grupo político do ex-prefeito Braz Del Pupo, que morreu aos 70 anos, de um infarto fulminante em 2019.  Como está essa relação agora?

Eu sempre lutei pela unidade. Acredito que devemos construir pontes e não muros. Formamos um grupo suprapartidário, que uniu pessoas ligadas ao ex-prefeito do PP e também outras de projetos políticos diferentes. Isso gerou um entendimento para uma candidatura única, consensual.

Na composição do secretariado, o senhor vai trabalhar com integrantes desse grupo que o apoiou?

Como disse antes, nosso objetivo é montar uma equipe técnica. Acho que, após a eleição, a disputa política deve acabar. Queremos aproveitar os profissionais bem avaliados, sejam do nosso grupo ou de outros, para criar sintonia na gestão.

E como está a relação entre o senhor e o atual prefeito após a eleição?

Sempre tive uma boa relação com ele (o prefeito Paulinho Minetti). Ele foi vereador na época em que eu fui prefeito, e sempre fizemos parte do mesmo grupo político. Hoje, não tenho nenhuma dificuldade em nos relacionarmos. Estamos conversando, trocando sugestões, e não há nenhum problema entre nós, mas, para fazermos o nosso diagnóstico, aguardo algumas informações importantes que ainda não foram entregues pela atual gestão.

O senhor já deixou claro que, se houver bons nomes na atual administração, vai aproveitá-los, correto?

Exatamente. Eu acredito em uma administração com perfil de Estado, não de governo. Precisamos pensar no futuro do município e aproveitar os funcionários efetivos que podem contribuir para a continuidade de um bom trabalho.

E como o senhor avalia a gestão atual?

O nosso sentimento é que a gestão atual poderia ter feito mais. Sabemos que o Orçamento do município aumentou significativamente nos últimos anos, mas sentimos que houve poucas obras estruturantes. Vamos fazer um diagnóstico detalhado para identificar onde o dinheiro está sendo aplicado e corrigir os erros para melhorar a gestão.

E sobre o Legislativo, já começaram as articulações para garantir uma base sólida na Câmara?

Sempre respeitei a independência dos poderes. Esperamos que os vereadores façam seu papel e estamos tranquilos com relação a isso, pois nosso grupo elegeu sete dos nove vereadores. Mas quero contar com o apoio de todos os nove. Acredito que, com essa base, teremos um bom trabalho em conjunto.

Já começaram as articulações para a escolha do novo presidente da Câmara?

Os vereadores já estão fazendo movimentos, mas a situação ainda está indefinida. Como temos a maioria, é provável que o presidente venha do nosso grupo. No entanto, como disse, a escolha do presidente é responsabilidade deles, e a experiência é um fator importante nesse processo.

Quem são os vereadores mais experientes do seu grupo?

Temos dois vereadores que já foram presidentes da Câmara em mandatos anteriores: Valdir Dias (PP) e Fernando Altoé (Republicanos). Ambos têm muita experiência e seriam bons nomes para a presidência.

E quais são as suas metas para os primeiros 100 dias de governo?

Primeiramente, queremos entender o que já está sendo feito no município, o que está dando certo e o que precisa ser ajustado. A partir disso, planejar a gestão para os próximos quatro anos, buscando recursos para implementar obras e projetos que qualifiquem ainda mais os serviços públicos.

Mas o senhor tem metas específicas para o início da gestão?

Nossa prioridade será a Educação e a Saúde, como é comum na maioria dos municípios. Estamos focados na municipalização da Escola Liberal Zandonadi e na reestruturação do sistema de saúde, especialmente com a construção de novas unidades de saúde, se necessário. Esses serão desafios urgentes a serem resolvidos logo no início do mandato.

A Escola Liberal Zandonadi é estadual e está no processo de municipalização. O senhor tem alguma posição sobre isso?

Estamos tentando dialogar com o governo do Estado sobre a possibilidade de prorrogar a municipalização para 2025. A escola está no centro da cidade e atende cerca de 800 alunos do ensino fundamental. Isso será uma grande responsabilidade para o município, e estamos trabalhando para estar preparados, seja para assumir em 2025 ou para antecipar esse processo, caso necessário.

Na Saúde, o que senhor vê como prioritário?

A gente identificou muito, na época da campanha, a questão da demanda para Pediatria, para especialidade direcionada para crianças. Tem sido uma reivindicação muito grande, e isso vai ao encontro do pronto-socorro, que hoje é o pronto-atendimento do município, terceirizado pelo Hospital Padre Máximo, o único da cidade.

Isso tem sido uma demanda evidente, e estamos tentando trabalhar em parceria com o hospital para oferecer o serviço de especialidades 24 horas, principalmente a Pediatria. Os postos de saúde funcionam de forma razoável, sem muitas reclamações, mas algumas especialidades não são ofertadas no período integral. Isso dificulta, pois, em caso de emergências, os pais precisam ir ao hospital ou a outras cidades devido à falta de atendimento local.

Caso esse serviço seja colocado em prática, isso trará quais benefícios?

A segurança de que o serviço será ofertado. Hoje, muitos pais precisam se deslocar para Vitória ou outras cidades por causa dessa carência. Nossa expectativa é de que a população se sinta mais assistida.

Há problemas na saúde pública?

Nossa preocupação é minimizar a insatisfação no atendimento. Queremos estruturar melhor os postos de saúde para que, mesmo que um serviço não esteja disponível no momento, o munícipe possa ser atendido no hospital ou no pronto-atendimento.

Hoje são quantas unidades de saúde no município?

Cinco, sendo três no interior e duas na sede.

Já faz oito anos que o senhor deixou a prefeitura. O que fará de diferente nesse mandato?

Temos percebido uma grande necessidade de apoio aos produtores locais, especialmente em relação às estradas vicinais, essenciais para o acesso de turistas e moradores. Estamos focados na revisão e calçamento dessas vias rurais, em parceria com o governo estadual, que tem um programa específico para isso. Além disso, pretendemos melhorar a aparência geral da cidade, tornando-a mais atrativa e organizada.

O que o senhor quer dizer com melhorar a aparência da cidade?

Refiro-me à imagem geral, como portais, mobilidade urbana com ciclovias e calçadas regularizadas, ampliação do sistema viário e uma cidade limpa e organizada.

A sua gestão terá transparência e participação popular?

É um dos nossos projetos. Nas gestões anteriores, implantamos o Orçamento Participativo e a Prefeitura Porta Aberta, garantindo transparência, visibilidade e compartilhamento de ideias. Queremos decisões participativas, mas com foco em demandas viáveis, evitando utopias que gerem decepções.

 E na Educação, como pensa em valorizar e incluir os alunos?

Nosso foco inicial é melhorar o índice de avaliação dos alunos e a satisfação dos profissionais. Motivação é essencial para bons resultados. Embora tenhamos baixa evasão escolar, queremos dar atenção especial à inclusão de alunos que necessitam de acompanhamento específico.

Como o senhor abordará o desenvolvimento econômico e a criação de empregos, especialmente para os jovens?

Temos muitas ofertas de trabalho, mas pouca adesão. Nosso desafio é motivar as pessoas a aproveitarem essas oportunidades. Também queremos incentivar o agroturismo, que impulsiona a rede de serviços, e aproveitar o programa estadual de ICMS atrelado ao desempenho educacional.

Quais ações o senhor irá implementar para atrair turistas?

Precisamos diversificar a oferta de serviços e produtos para atrair turistas e estar preparados, mesmo que o retorno seja gradual. A prefeitura deve facilitar mobilidade, sinalização e divulgação, garantindo que o turista saiba o que encontrará aqui.

Fortalecer o calendário de festas também está nos planos?

Sim. Temos festas tradicionais e planejamos implementar um evento específico para o agroturismo, nosso principal atrativo.

O senhor citou o problema das estradas vicinais, fundamentais para agricultores, mas também para falcilitar o acesso dos turistas. Como o senhor avalia a questão da infraestrutura para pedestres e ciclistas?

Então, numa data anterior, nós fomos os primeiros a implementar ciclovia no nosso município. Inclusive, em percentual, eu acho que talvez tenhamos sido a cidade que mais implementou ciclovias. Implementamos aproximadamente 12 quilômetros de ciclovia.

Nós percebemos que, nesses últimos anos, muito pouco foi feito nesse sentido. Nosso projeto é organizar as avenidas e as calçadas, oportunizando e ampliando as ciclovias. Também queremos regulamentar as calçadas, para que o pedestre se sinta seguro ao utilizá-las.

E o sistema viário para carros?

Vamos tentar criar rotas alternativas. Principalmente nos dois polos comerciais: Vila Betânia e o centro da cidade. Nos dois, o fluxo de veículos é bastante intenso. Precisamos planejar algumas rotas alternativas para reduzir o congestionamento.

Hoje há falta de estacionamentos na cidade?

Sim. Pretendemos dialogar com o comércio e a população sobre a possibilidade de implantar o estacionamento rotativo.

E isso seria aplicado em algumas ruas específicas?

Principalmente nas avenidas com maior fluxo e demanda comercial.

O pedestre e o motorista têm conhecimento dessas propostas?

Ainda não. Tudo isso faz parte de um projeto que será implementado apenas com o consenso da população.

Quais medidas concretas o senhor planeja para enfrentar problemas como gestão de resíduos, conservação de áreas verdes e alagamentos?

A gestão de resíduos foi algo que resolvemos no mandato passado. Optamos por terceirizar o destino do lixo sólido e implantamos a reciclagem do lixo seco. Podemos ampliar e melhorar essa reciclagem, já que a separação ainda não é uma prática consolidada entre a população.

Quanto à conservação ambiental, estamos preocupados com ocupações irregulares em áreas de preservação permanente (APPs). Há muitos loteamentos clandestinos sem infraestrutura adequada, o que desvaloriza a cidade e gera demandas que poderiam ser evitadas com planejamento.

Isso será corrigido?

É um desafio que pretendemos minimizar, pois corrigir tudo é impossível. Queremos criar consciência nos proprietários para evitar loteamentos clandestinos.

A cidade tem problemas com alagamentos ou queimadas?

No passado, tivemos. Durante a gestão anterior, fizemos uma limpeza significativa no Rio Viçosa, reduzindo os alagamentos. No entanto, ainda há pontos críticos, como o bairro São Pedro e algumas áreas de Vila Betânia, que precisam de melhorias na rede pluvial e, talvez, de novas galerias.

Sobre moradias dignas e acessíveis, o senhor tem algum plano para atender à população mais vulnerável?

Na gestão passada, construímos mais de 40 unidades habitacionais com recursos próprios, destinadas a pessoas em situação de vulnerabilidade. Queremos expandir esse trabalho em parceria com os governos estadual e federal, buscando viabilizar novos projetos de habitação popular.

Há algum local específico para essas moradias?

Ainda não, pois a escolha depende de condições como saneamento básico e água tratada. Contudo, o distrito de Caxixe merece atenção especial por estar na área de influência do Parque Pedra Azul.

Como o senhor pretende fortalecer a integração com os governos estadual e federal para trazer investimentos para a cidade?

Já temos boa relação com ambos. Colocamos de lado as ideologias políticas e focamos no bem-estar da população. Tenho diálogo próximo com o governador Renato Casagrande (PSB) e buscamos apoio da bancada federal para trazer recursos. Nosso objetivo é intensificar essa articulação a partir do início do mandato.

E quais são os membros da bancada federal com os quais o senhor tem mais relacionamento?

Então, a gente tem hoje o nosso deputado federal, que é o nosso representante maior do município, por ser cidadão de Venda Nova, o Evair de Melo (PP). Mas, de igual forma, também os deputados do nosso partido sempre se colocaram à disposição: o Messias Donato e o próprio Helder Salomão, do PT, com quem já fui colega de partido. Tem ainda o senador Marcos do Val (Podemos), cujo assessor também é um amigo pessoal meu.

Então, assim, a gente tem vários caminhos. Com o Amaro Neto (Republicanos), por exemplo, eu tenho uma boa relação. E também com o Da Vitória (PP), que é o coordenador da nossa bancada federal. Inclusive, o nosso vice-prefeito é do partido dele. Então, a gente tem uma expectativa de que faremos uma boa relação com a bancada. E podemos estender isso também para a questão da Assembleia Legislativa.

Quais deputados estaduais têm relação com o município hoje?

Tenho boa relação com o Marcelo Santos, presidente da Assembleia, o Hudson Leal, vice-presidente. Há vários outros, mas agora me foge à memória. De modo geral, nunca tive dificuldade de relacionamento com a Assembleia.

E como estão os preparativos para a diplomação e para a posse, no dia 1º de janeiro? O senhor já comprou um terno novo ou vai usar um antigo mesmo, da sua gestão passada?

Risos. A diplomação é no dia 18 de dezembro. Com relação à posse, como diz o outro, eu já não sou marinheiro de primeira viagem. A Associação dos Municípios do Estado do Espírito Santo (Amunes) e a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) estão oportunizando uma viagem a Brasília para orientar os prefeitos eleitos sobre a metodologia de trabalho.

Eu me sinto muito à vontade, porque, além de já ter presidido a Amunes, também já fui diretor da CNM. Então, conheço bem essa metodologia e proposta. Não estou muito ansioso quanto a isso.

E quanto à questão da aparência?

Especificamente sobre isso, minha mulher é quem decide. Se ela achar que o que temos já serve, eu aceito. Sem problema.

Qual é o nome da primeira-dama?

Dona Nelma.

Ela tem algum papel significativo?

Nelma me ajudou muito na gestão. Tem grande sensibilidade com a terceira idade e ação social. Inclusive, contribuiu na eleição. É uma parceira de primeira hora, e precisamos valorizar isso.

Dona Nelma será aproveitada na gestão?

Ela nunca quis cargo.

Qual é a profissão dela?

Ela é professora e pedagoga. Atua na Educação, mas sempre contribuiu de forma voluntária na Assistência Social. Somos casados há 36 anos.

O senhor tem filhos?

Temos duas filhas. A mais velha tem 31 anos e se chama Ana Clara. A mais nova é a Maria Cecília. Ela tem 27.

O senhor já é avô?

Ainda não.

Está mais ansioso para ser avô ou para ser prefeito?

Acho que minhas filhas estão mais ansiosas para ser mães.

E como foi a comemoração da vitória?

Sempre esperei o resultado na casa da minha mãe, dona Dalvina. É tradição. Nunca fui de sair, sempre tudo foi na casa dela com amigos mais íntimos. Depois, fazíamos uma caminhada na rua. Este ano não foi diferente. Tivemos uma celebração pública organizada por colaboradores, mas respeitamos os horários e o momento de confraternização.

O senhor é religioso?

Sou católico. Já fui ministro da Palavra e da Eucaristia. Ao entrar na política, me afasto para não misturar as coisas. Acredito muito em Deus e que tudo vem Dele.

Fez alguma promessa como católico para ser eleito?

Não, nunca fiz. Acredito que nossos pedidos a Deus dependem de fazermos a nossa parte.

Deixe uma mensagem para a população de Venda Nova do Imigrante. O que ela pode esperar a partir do dia 1º de janeiro? Para a população de Venda Nova, quero reforçar o que usamos na campanha: homem honesto e trabalhador. Acho que isso me elegeu. Não sou uma pessoa populista. Penso que o político deve passar segurança e credibilidade para a população. Podem esperar de mim trabalho, honestidade e sem

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