Curso de graduação em Gestão do Agronegócio é lançado no Brasil
Publicado em 24/09/2022 às 10:36
Foto: Divulgação/Arte-Rehagro
Uma importante universidade brasileira lançou o eu primeiro curso de graduação voltado ao setor do agro. O curso “Gestão do Agronegócio”, traz sete trilhas de conhecimento para formar profissionais especialistas em sistemas produtivos do agro brasileiro: performance, sustentabilidade e gestão por resultados no campo. O curso é oferecido pela Rehagro, um dos principais players de educação em agronegócio no país.
A formação prevê também conectar estudantes e empresas, promovendo networking e favorecendo a entrada no mercado de trabalho. A novidade chegou ao portfólio após sete meses do aporte de R$ 30 milhões recebidos das gestoras GK Ventures e 10b. O lançamento faz parte de um plano estratégico de expansão que objetiva levar qualificação profissional para o agro, beneficiando a produção sustentável e ampliando o alcance de 3,4 milhões de profissionais do setor.
O processo seletivo da primeira turma ficará aberto até janeiro de 2023 e os candidatos poderão escolher entre prova de vestibular agendada, uso da nota do ENEM ou pedir a obtenção de novo título. O início das aulas está previsto para fevereiro. O valor da mensalidade é de R$ 1.100,00.
Para o diretor e sócio fundador do Rehagro, Clóvis Corrêa, um dos diferenciais da graduação é a vivência prática, na qual os alunos irão desenvolver o aprendizado acadêmico por meio da resolução de problemas e construção de projetos reais. “O curso vai abrir portas para que os alunos se tornem gestores no agronegócio antes e depois da porteira. Além disso, queremos impactar estudantes que ainda não estão ligados ao agro, mas que se interessam pelo setor que gera mais de 25% de toda a riqueza produzida no Brasil”, afirma.
Outro diferencial está no tempo de formação. “O conteúdo programático dura dois anos e meio, o que acelera a formação e atuação profissional. Além disso, será on-line, com encontros presenciais no começo e no fim de cada semestre, ampliando o acesso às aulas”, completa. Os dois encontros semestrais serão em um dos polos da Rehagro: Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO) ou Cuiabá (MT).
“Buscamos oferecer uma formação multidisciplinar completa, porém objetiva, da qual os alunos sairão com uma visão sustentável e holística de todo o agronegócio. A ideia é que eles possam associar o conhecimento recebido ao uso de ferramentas adequadas e domínio das habilidades de liderança”, conta o coordenador da especialidade Gestão do Rehagro, Guilherme Lamego.
Pautado em conteúdo prático, sustentabilidade e entrega de resultados entre seus pilares, o Rehagro está avançando em seus negócios e se consolidando como pioneiro em um mercado pouco explorado e avaliado em mais de R$ 11 bilhões. Além da graduação, como parte do plano para capacitar a nova geração do agro, no mês passado, o Rehagro lançou a Comunidade Profissional do Futuro do Agronegócio (PFA).
A plataforma on-line tem como objetivo levar conhecimento do mercado de trabalho aos estudantes, os capacitando e conectando com o mercado durante a graduação. Quando formados, esses profissionais estarão mais preparados para atuar no setor. E outros produtos voltados para diferentes personas do agro estão em fase piloto final, e tem o intuito de promover educação continuada e acompanhamento ao longo da carreira.
A GK Ventures, que recentemente concluiu o cálculo de retorno social do investimento realizado no Rehagro, participou também do processo de estruturação do curso. “Após o aporte, aplicamos o método Múltiplo de Impacto, desenvolvido em parceria com o Insper Metricis, para medir o tamanho dos efeitos socioambientais gerados pelo Rehagro. Constatamos com isso, uma capacidade de entregar à sociedade R$ 1,3 bilhão de retorno em aumento de produtividade e questões ambientais”, disse Patrícia Nader, líder de ESG e sócia da GK Ventures.
Segundo ela, um exemplo disso é que nos próximos cinco anos, por conta do aumento de produtividade dos egressos do Rehagro, a estimativa é de que serão poupados 220 mil hectares de terra, resultando em 7,9 milhões de toneladas de emissão CO2 evitadas.
“Sendo assim, a graduação é mais um dos muitos benefícios que a educação profissional pode gerar ao agro. Para essa oferta, participamos do direcionamento estratégico, identificando as necessidades de cada persona e apoiando no desenho da grade, com base no conhecimento do time em educação”, completa a executiva.
Fonte: Revista Negócio Rural