Bolsonaro e Guedes liberaram saída de Caixa e BB da Febraban

Publicado em 29/08/2021 às 20:50

Compartilhe

93250


source
Paulo Guedes e Jair Bolsonaro em live
Reprodução

Paulo Guedes e Jair Bolsonaro em live

O presidente Jair Bolsonaro autorizou a  Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil a se desfiliarem da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), entidade que representa instituições financeiras do país. O assunto foi levado a Bolsonaro pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e submetido à avaliação do ministro da Economia, Paulo Guedes.

A ameaça de desfiliação dos dois bancos públicos da Febraban, revelada pelo colunista Lauro Jardim, ocorreu após a entidade aderir à nota idealizada pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) condenando a “escalada de tensões e hostilidades entre as autoridades públicas”.

Apesar de o documento citar os três Poderes, Guimarães entendeu que o manifesto seria um recado a Bolsonaro, que tem feito ataques constantes a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O executivo da Caixa acompanhava Bolsonaro em uma viagem a Goiânia na sexta-feira (27), ocasião em que comunicou ao presidente a ideia de romper com a Febraban. Bolsonaro, segundo pessoas próximas, apoiou a decisão e sugeriu que Guedes fosse consultado. Por telefone, o ministro da Economia concordou com o presidente e Guimarães.

Você viu?

Aprovação por maioria na Febraban

O imbróglio começou quando a Fiesp distribuiu a várias entidades que representam o empresariado uma nota conjunta cujo título é “A Praça é dos Três Poderes”. Fazendo alusão ao endereço de Brasília onde se concentram o Congresso, STF e o Palácio do Planalto, a nota diz que deve haver harmonia entre os três Poderes.

O texto, recebido pela Febraban, foi submetido a conselheiros, seguindo o regimento interno, e teve a aprovação da maioria.

“É primordial que todos os ocupantes de cargos relevantes da República sigam o que a Constituição nos impõe. As entidades da sociedade civil que assinam este manifesto veem com grande preocupação a escalada de tensões e hostilidades entre as autoridades públicas. O momento exige de todos serenidade, diálogo, pacificação política, estabilidade institucional e, sobretudo, foco em ações e medidas urgentes e necessárias para que o Brasil supere a pandemia, volte a crescer, a gerar empregos e assim possa reduzir as carências sociais que atingem amplos segmentos da população”, diz uma versão preliminar da nota.

Segundo noticiou o colunista Lauro Jardim, Caixa e BB tentaram convencer a Febraban a não endossar a nota da Fiesp, mas o conselho da entidade com voto da maioria dos grandes bancos privados aprovou a adesão. Os dois bancos públicos ameaçaram, então, se retirar. A ideia da desfiliação deve se confirmar se a nota pública sair com o nome da Febraban entre as entidades que apoiam o documento da Fiesp.

Veja também

iema rio sm

Iema recolhe amostras de água para investigar mortandade de peixes no Rio Santa Maria

himaba

Médicos do Himaba recebem títulos de Emergência Pediátrica da Sociedade Brasileira de Pediatria

webnário

Webinário discute importância da ética e do cuidado integral na farmacologia para idosos

festa do vinho e uva

Festa do Vinho e da Uva agita Santa Teresa

incendio em vni

Mais de 10 bombeiros tentam conter incêndio em Venda Nova do Imigrante

hospital de domingos martins

Hospital de Domingos Martins não atenderá clientes da Unimed

aves brasileiras

Aves brasileiras de exibição e reprodução serão exportadas para o México

semana da pátria

Semana da Pátria tem início neste fim de semana com exposição, pedalaço e desfile cívico-militar