Boatos e fatos sobre as eleições 2024
Publicado em 03/10/2024 às 10:21
Foto: Freepik
Em todos os anos de eleições surge a desinformação que se espalham rapidamente pelas redes sociais e grupos de conversas. Muitas pessoas não checam se a informação procede, e compartilham as falsas afirmações, contribuindo com a disseminação das fake news. Abaixo seguem alguns dos boatos que têm circulado este ano e que foram desmentidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Convocação de mesários
BOATO – São falsos os e-mails com a informação de convocação para as pessoas trabalharem como mesárias nas eleições deste ano. Na mensagem, é solicitado o acesso ao site “tse-jus-br-2024.online” para uma suposta atualização de dados.
FATO – Os e-mails não foram enviados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pelos 27 tribunais regionais eleitorais (TREs), e o site não pertence à Justiça Eleitoral. A nomeação de mesários é realizada por edital publicado pela juíza ou pelo juiz da zona eleitoral.
Embora a convocação possa ser feita de forma presencial e por e-mail, WhatsApp e carta, mesárias e mesários não são chamados para atualizar dados cadastrais, pois essas informações já constam do cadastro eleitoral. Para confirmar se foi convocada ou convocado, entre em contato com o cartório eleitoral em que está inscrita ou inscrito.
Cobrança para título digital
BOATO – Site falso “Meu Título Digital”, divulgado por meio de anúncios online, cobra R$ 49 para emitir primeiro título eleitoral. A página também oferece outros serviços, como regularização e quitação de multas eleitorais.
FATO – A Justiça Eleitoral não cobra qualquer taxa ou valor para emitir ou regularizar o título de eleitor. Os serviços são gratuitos e oferecidos online por meio do site do TSE ou dos tribunais regionais eleitorais. O atendimento também é realizado gratuitamente nos cartórios eleitorais. No momento, o cadastro eleitoral está fechado para organização das Eleições 2024, mas será reaberto a partir do dia 5 de novembro.
Código-fonte da urna eletrônica não foi quebrado
BOATO – Desinformação antiga afirma que uma suposta quebra do código-fonte revelaria voto de eleitoras e eleitores. De acordo com a publicação falsa, a partir do código-fonte seria possível ter acesso a todas as informações, eleitor por eleitor, incluindo quando, onde e em quem a pessoa votou.
FATO – A imagem divulgada não mostra código-fonte, nem quebra do sigilo do voto. A postagem mostra log da urna eletrônica, que é público e pode ser conferido por qualquer pessoa interessada na internet. O voto do eleitorado é gravado em outro arquivo, chamado de Registro Digital do Voto (RDV), que preserva o total sigilo da votação. A publicação original foi feita em novembro de 2022 por argentino que disseminou notícias falsas sobre o processo eleitoral brasileiro.
Fonte: TSE