Artesanato de Domingos Martins agora conta com um novo espaço

O artesanato de Domingos Martins agora tem um espaço próprio, com a abertura da nova sede da Associação Martinense de Artesãos (Amarte). Inaugurado durante o mês de julho, estando localizado ao lado do portal de entrada do município, na Rodovia João Ricardo Schorling, o local é o point dos artesãos locais, que apresentam e comercializam seus produtos. 

O espaço, que fica aberto todos os dias, das 09 às 17 horas, oferecerá ao público uma infinidade de produtos produzidos na região, com preços a partir de R$ 5, como conta a presidente da Amarte, Maria Helena dos Reis Schwambach. “Aqui as pessoas podem encontrar produtos produzidos no município desde biscoitos, bolos, licores, bombons, vinho até a cachaça caseira”, conta Maria Helena.

Além dos alimentos, o local também possui um ambiente dedicado às produções em madeira, pinturas em barro e a tradicional Bauernmalerei, além do artesanato em fios e tecidos que pode ser conferido em crochês, tricôs e em vários bordados.

Segundo Maria Helena, o novo espaço já havia sido utilizado com o nome Casa do Artesanato, cerca de 10 anos atrás. Com essa volta, ela considera que as produções do artesanato de Domingos Martins possam ter uma retomada. “Agora temos um local de referência, voltado para o artesão de Domingos Martins, onde ele poderá produzir e colocar seus produtos à venda”, lembra a presidente da Amarte.

MAIS NOVIDADES – A diretoria da Amarte também tem o objetivo de ampliar o atendimento no espaço com a implementação de uma lanchonete. No local, já começaram a ser comercializados produtos da região como chocolates, chás, biscoitos, além de alimentos diet, como conta a presidente.

“Não temos lanchonete perto e como temos um espaço, vamos aproveitar esse local para também poder servir melhor ao turista que vem visitar a cidade ou que passa aqui pelo portal de entrada”, conta Maria Helena. A lanchonete também contará com pão de queijo, salgados light, café expresso, capuccino e outras delícias.

ARTESÃOS – Com mais de 180 associados, a Associação Martinense de Artesãos (Amarte) é filiada à Federação dos Artesãos do Espírito Santo (Feartes), com quem a diretoria se reúne todos os meses, como explica a presidente Maria Helena.

“Recebemos qualificação com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Nós nos reunimos todos os meses para abordar a qualidade dos produtos e o que está sendo produzido em nosso Estado, que é uma das referências no artesanato nacional”, conta Maria Helena.

Além de ser assegurada pelo Sebrae e pela Secretaria de Estado de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social, no Estado do Espírito Santo (Setades), a associação possui o selo de qualidade dos produtos alimentícios da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes).

COMO FUNCIONA – No novo espaço, cada artesão expõe seu produtos e, quando ocorre a venda de um produto, são descontados 20% do valor, que é aplicado na manutenção do espaço. Além disso, cada artesão doa um dia para o atendimento do local, já que o espaço ainda não conta com um funcionário fixo para realizar esse serviço.

Alguns artesãos da associação também expõem seus produtos, todos os domingos, no espaço Cidade do Verde, no centro da cidade.

QUER PARTICIPAR? – Os interessados em fazer parte da associação podem procurar a nova sede da Amarte para fazer a inscrição ou entrar em contato com a presidente da entidade, Maria Helena dos Reis Schwambach, pelo telefone (27) 99509-9178. A taxa de inscrição tem o valor de R$ 50.

Você sabia?

Com origem germânica, a pintura Bauernmalerei, ou simplesmente Bauer, ganhou reconhecimento no Brasil por conta de uma iniciativa da Associação Martinense de Artesãos (Amarte), como conta a presidente da entidade, Maria Helena. “Esse tipo de pintura foi apresentado por nós, em Brasília, há cerca de quatro anos. Inicialmente, mostramos a ideia ao Sebrae, que juntamente com a Federação dos Artesãos do Espírito Santo (Feartes), levou-a para Brasília. A pintura foi registrada no Diário Oficial – sendo a terceira prática artesã do Estado – além de ser reconhecida como artesanato da Região de Montanhas do Espírito Santo”, lembra Maria Helena.