Sexo & Prazer
Amor em tempos de aplicativos
Publicado em 17/12/2019 às 12:13
A dinâmica é parecida com a maioria das redes sociais comuns: rola-se o feed e diversas fotos de pessoas vão aparecendo, a diferença é que num clique o usuário deixa claro que teve interesse na pessoa da foto. A partir daí é esperar para que o clique seja retribuído. Assim funcionam os aplicativos de relacionamento! Em um mundo cada vez mais tecnológico, as plataformas tem feito sucesso entre os solteiros em busca de paquera. Mas, e quanto ao amor? Como fica em tempos de “match”? Por que é preciso procurar essa assessoria externa? Vocês já pararam para pensar sobre isso?
Esses dias vi uma pesquisa que dizia que só no Brasil, 60% da população está conectada a algum tipo de aplicativo de relacionamento. Esses aplicativos podem ser saudáveis, mas é preciso ter cautela. Eles podem ser uteis para iniciar uma paquera, mas deve-se ter cuidado em usá-los em caso de carência afetiva. Exemplo disso são pessoas que saem toda semana com alguém, não há problema desde que ela não esteja procurando alguém para sanar expectativas internas.
Sempre digo que nada substitui o contato físico, como os olhares e o toque. Muitas das vezes, nem sempre o que a pessoa está dizendo corresponde à realidade física, então pode gerar frustrações.
Além das redes
Para os casais que já estão estáveis, o desafio é lidar com o uso do celular de forma saudável. É preciso reconhecer e dar necessária atenção à relação. Quando digo isso, quero dizer que é fundamental se dedicar! O aparelho celular pode até ser bom para falar com um amigo ou parente distante, mas ele jamais substituirá o encontro promovido por dois corpos em contato. Um beijo, um abraço e até um aperto de mão são muito mais calorosos que qualquer mensagem na telinha. Se volte para outro, namore, deseje e promova o desejo no outro. Sinta e provoque! Permita que na cama o único toque na tela do seu telefone seja para desligá-lo e aproveite a noite com toques reais.