Alunos da zona rural estão próximos de retornarem às suas escolas em Afonso Cláudio

Publicado em 18/02/2018 às 14:11

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A Escola Viva completou neste mês de outubro um ano de bom funcionamento em Afonso Cláudio, e a comemoração ocorreu por meio de passeata. Professores e alunos percorreram as principais ruas da cidade com faixas, cujos dizeres exaltavam o novo modelo. Do outro lado, lá no interior, pais e jovens, que já haviam decidido deixar os estudos, também comemoram a possibilidade de se matricular e retornar às aulas em suas comunidades.

Após a decisão da SEDU de fechar as salas de aulas do primeiro ano do ensino médio em Fazenda Guandu, Vila Pontões e Piracema, iniciou-se por parte dos pais e professores uma longa batalha para reconquistarem seus direitos. O movimento denominado “Direito de Escolha” sempre esteve apoiado pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Ministério Público, e líderes estudantis de outros municípios.

Com esta força, o grupo foi recebido pela Secretaria de Estado da Educação (SEDU) em Vitória. Irredutível no início, nesta reunião a SEDU solicitou que o movimento garantisse número suficiente de alunos para uma visita in loco, a fim de autorizar o retorno dos jovens às suas antigas salas. Isto já está sendo feito em Fazenda Guandu, Vila Pontões e Piracema, Distritos onde a SEDU encerrou as aulas, oferecendo aos jovens, a Escola Viva. 

Muitas famílias do interior já haviam decidido que seus filhos não estudariam na cidade, por considerar uma decisão radical e ilegal do governo. “Nossos jovens tem o direito de estudar nas suas comunidades. Eles são o braço direito dos pais na agricultura familiar. Isso, sem falar nos riscos de acidentes nas estradas, que em épocas de chuva ficam perigosas. Caso voltem as aulas no interior, será uma decisão sensata,” disse a comissão. 

Alunos da zona rural estao proximos de retornarem as suas escolas em Afonso Claudio 2A comissão de pais e alunos por meio de Gilcelia Aparecida de Souza, do Distrito de Fazenda Guandu, comunicou à nossa reportagem que na quinta-feira (15), foi realizada uma reunião com a superintendência regional. O comunicado afirma que a SEDU sinalizou positivamente pela permanência do primeiro ano de ensino médio nas escolas. A superintendente regional pediu prazo até dia 23 deste mês para que seja deferido o processo de reabertura de matrículas. 

O deputado Sérgio Mageski (PSDB), que também caminhou com as lideranças do município de Afonso Cláudio, se reuniu na última sexta-feira (16), com o presidente do Tribunal de Justiça. Segundo Mageski, foi apresentado ao chefe do Poder Judiciário capixaba, um raio-x da Educação do Espírito Santo, com números do próprio Portal da Transparência, que dão sustentação a todas as denúncias protocoladas e realizadas por ele nos últimos quatro anos.

“Discutimos o descumprimento da Legislação por parte do governo do Estado, que segue fechando escolas, turmas e turnos nos municípios capixabas, obrigando adolescentes e jovens a percorrer dezenas de quilômetros diariamente para acessar outras unidades de ensino. Condição que acaba provocando aumento da evasão escolar. Além disso, apresentei todas as ações civis públicas dos municípios que vivem essa realidade: Afonso Cláudio, Alegre, Cariacica, Colatina, Muniz Freire e Vitória,” relatou Mageski.

ALUNOS DA ZONA RURAL ESTÃO PRÓXIMOS DE RETORNAREM ÀS SUAS ESCOLAS EM AFONSO CLÁUDIO

A Escola Viva completou neste mês de outubro um ano de bom funcionamento em Afonso Cláudio, e a comemoração ocorreu por meio de passeata. Professores e alunos percorreram as principais ruas da cidade com faixas, cujos dizeres exaltavam o novo modelo. Do outro lado, lá no interior, pais e jovens, que já haviam decidido deixar os estudos, também comemoram a possibilidade de se matricular e retornar às aulas em suas comunidades.

Após a decisão da SEDU de fechar as salas de aulas do primeiro ano do ensino médio em Fazenda Guandu, Vila Pontões e Piracema, iniciou-se por parte dos pais e professores uma longa batalha para reconquistarem seus direitos. O movimento denominado “Direito de Escolha” sempre esteve apoiado pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Ministério Público, e líderes estudantis de outros municípios.

Com esta força, o grupo foi recebido pela Secretaria de Estado da Educação (SEDU) em Vitória. Irredutível no início, nesta reunião a SEDU solicitou que o movimento garantisse número suficiente de alunos para uma visita in loco, a fim de autorizar o retorno dos jovens às suas antigas salas. Isto já está sendo feito em Fazenda Guandu, Vila Pontões e Piracema, Distritos onde a SEDU encerrou as aulas, oferecendo aos jovens, a Escola Viva.

Muitas famílias do interior já haviam decidido que seus filhos não estudariam na cidade, por considerar uma decisão radical e ilegal do governo. “Nossos jovens tem o direito de estudar nas suas comunidades. Eles são o braço direito dos pais na agricultura familiar. Isso, sem falar nos riscos de acidentes nas estradas, que em épocas de chuva ficam perigosas. Caso voltem as aulas no interior, será uma decisão sensata,” disse a comissão.

A comissão de pais e alunos por meio de Gilcelia Aparecida de Souza, do Distrito de Fazenda Guandu, comunicou à nossa reportagem que na quinta-feira (15), foi realizada uma reunião com a superintendência regional. O comunicado afirma que a SEDU sinalizou positivamente pela permanência do primeiro ano de ensino médio nas escolas. A superintendente regional pediu prazo até dia 23 deste mês para que seja deferido o processo de reabertura de matrículas.

O deputado Sérgio Mageski (PSDB), que também caminhou com as lideranças do município de Afonso Cláudio, se reuniu na última sexta-feira (16), com o presidente do Tribunal de Justiça. Segundo Mageski, foi apresentado ao chefe do Poder Judiciário capixaba, um raio-x da Educação do Espírito Santo, com números do próprio Portal da Transparência, que dão sustentação a todas as denúncias protocoladas e realizadas por ele nos últimos quatro anos.

“Discutimos o descumprimento da Legislação por parte do governo do Estado, que segue fechando escolas, turmas e turnos nos municípios capixabas, obrigando adolescentes e jovens a percorrer dezenas de quilômetros diariamente para acessar outras unidades de ensino. Condição que acaba provocando aumento da evasão escolar. Além disso, apresentei todas as ações civis públicas dos municípios que vivem essa realidade: Afonso Cláudio, Alegre, Cariacica, Colatina, Muniz Freire e Vitória,” relatou Mageski.   

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