Vida Saudável
Alimentação balanceada pode reduzir suas chances de desenvolver depressão em 50%
Publicado em 25/04/2019 às 17:34
A depressão, mal do século, atinge uma quantidade impressionante que não se tem cálculo exato, mas pode se tratar de 30% da população mundial segundo dados recentes da Organização Mundial de Saúde.
Muitas pessoas que sofrem com depressão não sabem que estão com o quadro, não sabem como e onde procurar ajuda, se sentem envergonhados pelo preconceito das pessoas, sentem-se fracos, são vistos como preguiçosos, pois infelizmente seus vínculos não entendem que se trata de uma doença muito séria.
De maneira bem geral a depressão é entendida como a tristeza que não passa e quimicamente a depressão é explicada por um defeito nos neurotransmissores responsáveis pela produção de serotonina e endorfina que nos dão a sensação de bem-estar.
Segundo a Nutricionista e Personal Trainer Tais Rímoli, uma rotina de exercícios e alimentação balanceada ajudam muito na profilaxia e no tratamento.
E quais são os sintomas da depressão?
– Tristeza profunda e contínua;
– Melancolia;
– Baixa autoestima;
– Choro frequente;
– Inquietação;
– Ansiedade;
– Cansaço exagerado, indisposição, sonolência;
– Falta de interesse por suas atividades;
– Sensação de fracasso;
– Distúrbios alimentares;
– Insônia;
– Pensamentos pessimistas e ou suicidas;
– Alterações digestivas;
– Alterações hormonais;
– Dores de cabeça frequentes;
– Tensão muscular e dores pelo corpo;
– Imunidade baixa.
O que desencadeia a depressão?
– Fatores genéticos;
– Sedentarismo;
– Alimentação incorreta, falta de nutrientes, restrições alimentares severas;
– Falta de apoio da família e amigos;
– Estresse;
– Limitações físicas;
– Gravidez e pós-parto;
– Transtorno bipolar;
– Doenças gástricas;
– Síndrome do intestino irritável;
– Depressão anterior;
– Vítimas de violência.
Entendemos aqui o quão grave é a depressão, que não se trata de frescura, que seus sintomas ultrapassam a tristeza, tendo alterações fisiológicas, químicas e deve ser orientada por um profissional devidamente habilitado, portanto quando se fala de tratamento entenda a seriedade da doença e procure orientação.
Mas além da orientação profissional o que mais podemos fazer?
Novos estudos indicam grandes relações entre alimentação e depressão, portanto uma pessoa que se alimenta bem tem menos chance de desenvolver depressão, bem como se a mesma praticar exercícios físicos e tudo com regularidade.
Não existe nenhuma grande novidade até aqui, mas o que será discorrido abaixo vai fazer você pensar melhor na hora de escolher seus alimentos.
Você já pensou que a escolha de alguns nutrientes na sua rotina alimentar pode reduzir suas chances de desenvolver depressão em 50%?
Vamos aos nutrientes importante e suas fontes:
– Triptofano e ômega-3: carne, peixe, frutos do mar, ovo, castanha, amendoim, ervilha, abacate, couve-flor, banana, grão-de-bico e abacate;
– Cálcio: leite e derivados;
– Ferro: carne vermelha, brócolis, espinafre, couve, grão-de-bico, lentilha, ervilha, feijão, tofu, algas, cereais integrais;
– Magnésio: chocolate, castanhas, amêndoas, sementes de abóbora, arroz integral, gérmen de trigo, aveia, abacate e banana;
– Complexo B: espinafre, couve manteiga, leite e derivados, fígado, frango, ameixa e melancia;
– Vitamina C: acerola, goiaba, abacaxi, laranja, limão, tangerina, amora, framboesa;
– Fibras: alimentos integrais, cereais, frutas, verduras, legumes.
Mas é claro que o segredo para que estes nutrientes cumpram o seu papel é a regularidade, bem como aliado às atividades físicas regulares também.
O mais curioso é o fato de que alimentos como frituras, ultraprocessados como salgadinhos, bolachas, fast food, bebidas alcoólicas, refrigerantes em excesso consumidos com regularidade e sedentarismo podem ajudar a desencadear a depressão!.
Então cada dia mais, estamos entendendo a real necessidade de se alimentar bem com regularidade e se exercitar para nossa saúde física e mental.