Agente socioeducativa, grávida, é detida após furtar quase R$ 3 mil de idosa em Marechal Floriano
Publicado em 19/03/2020 às 00:49
Uma agente do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases), grávida de nove meses, foi detida pela Polícia Civil de Marechal Floriano, após furtar a quantia de R$ 2.971,00 de uma idosa de 85 anos. O crime aconteceu em uma agência bancária do município, após a aposentada pedir ajuda à mulher grávida para usar o caixa eletrônico.
De acordo com informações do titular da Delegacia de Marechal Floriano, delegado Luiz Pascoal, a agente do Iases, de 32 anos, foi detida na tarde dessa terça-feira (17), em flagrante. O crime foi classificado como furto continuado pelos saques na conta da idosa, sendo o último realizado ontem, no valor de R$ 400.
Tudo começou na última sexta-feira (13), no interior da agência, quando a idosa pediu ajuda à mulher para realizar a operação bancária. Nesse momento, a agente se apropriou do cartão da senhora e o substituiu pelo seu próprio cartão. Desde então, a agente sacava pequenas quantias e pagava boletos na conta da aposentada.
Após acionada, a Polícia Civil iniciou as investigações e com o nome da suspeita no cartão entregue para a idosa e com as imagens do sistema de segurança, cedidas pela instituição financeira, a agente foi identificada e reconhecida pela vítima.
A acusada foi localizada, detida e para não ser presa em flagrante, devido ao saque realizado ontem, devolveu todo o dinheiro subtraído da conta da idosa. Sendo assim, a Polícia Civil vai proceder à instauração de Inquérito Policial via Portaria e não Auto de Prisão em Flagrante Delito (APFD).
“Evitamos proceder à prisão da agente também devido à crise do sistema de saúde, com o novo coronavírus, já que ela está prestes a dar à luz a uma criança inocente”, disse o delegado Pascoal.
O titular da Delegacia de Marechal Floriano orienta à população, principalmente idosos e adolescentes, para que não aceitem ajuda de pessoas estranhas em instituições bancárias. Mesmo que a pessoa estiver uniformizada, mas não for da respectiva agência. “Não é seguro confiar, pois pode se tratar de um golpista disfarçado”, orientou.