Seag e Bandes discutem modelo de programa de fomento para setor leiteiro
Publicado em 07/09/2021 às 10:34
Texto: Governo ES / Foto: Divulgação
De olho na expansão da oferta e da qualidade da produção leiteira para o processamento industrial na região sul do Espírito Santo, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) articulam, em parceria, a construção de um programa de fomento para o setor.
As duas instituições discutiram, nesta quinta-feira (02), em reunião de trabalho, os principais pontos para a elaboração de um modelo integrado que pode apoiar produtores locais. O diretor de Negócios do Bandes, Marcos Kneip Navarro, destaca que esse é um passo importante para o desenvolvimento da pecuária leiteira na região.
“A discussão de um programa de fomento para o setor leiteiro possibilita o aumento da qualidade na produção e da produtividade. Iniciamos um processo de articulação para uma parceria tríplice entre o próprio banco e a Seag, que disponibiliza recursos e assistência técnica à agroindústria local e aos produtores do Estado para a promoção de um sistema integrado”, ressaltou Navarro.
Com o sistema de produção de leite integrado, há vantagens para todos os envolvidos na cadeia produtiva. O pecuarista poderá ter acesso à assistência técnica e à tecnologia para a construção de instalações, e para a operacionalização da atividade. Já a agroindústria presente na região ganha com regularidade da oferta e com a possibilidade de se obter matéria-prima de qualidade superior. Além disso, o programa prevê a disponibilidade de recursos, por meio de linhas de financiamento, para a modernização de todas as etapas da produção.
Para secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Paulo Foletto, as medidas são pensadas para beneficiar o produtor rural.
“A Secretaria está junto com o Bandes, a fim de conseguirmos linhas de crédito para ajudar os produtores a comprar seus equipamentos. A nova parceria pode aumentar a competitividade e estimular o produtor a ter uma produção maior por animal e mais qualidade no fornecimento do leite”, destacou Foletto.