Moradores de Marechal Floriano ainda descartam lixo no leito do Braço Sul do Rio Jucu
Publicado em 05/01/2020 às 14:47
Uma grande quantidade de restos de residências e comércios de Marechal Floriano continua sendo lançada ao leito do Braço Sul do Rio Jucu, que corta a sede do município. A prova se encontra no trecho do manancial que é conhecido por “Poço Fundo”, na Rua da Linha ou também Bairro Delimar Schunk.
Na tarde deste sábado (04) após três dias consecutivos de temporais, uma grande quantidade de lixos como garrafas pet, copos plásticos, latas de óleo comestíveis e muitas outras boiaram no Braço Sul do Rio Jucu, no local com mais profundidade e menos correnteza e a grande quantidade de restos boiou.
Os moradores do bairro afirmam que sempre ocorre essa parada dos restos procedentes na maioria da sede de Marechal Floriano no remanso existente no local. O lixo que vem boiando e paralisa. A maioria dos florianenses não se conforma com a atitude de jogar lixo no leito do Braço Sul.
“Todos sabem que não é necessário o descarte do lixo no leito do Rio Braço Sul, já que o caminhão do recolhimento dos restos passa todas às tardes em todas as ruas e bairros de Marechal Floriano, e também um veículo trafega retirando os restos de construção, conhecidos por entulhos”, disse o secretário Antônio Malini, lembrando que essa posição pode ser considerada como um crime ambiental.
Para o aposentado Ivo Adão, morador na Rua da Linha, a atitude das pessoas que descartam os restos no leito do rio é condenável porque o recolhimento é facilitado pelos depósitos de lixo existentes nas ruas. “Não dá para entender como as pessoas desobedecem dessa forma uma legislação nacional que é jogar restos no leito dos mananciais. Não é possível ter essa continuidade”, disse.
Outra pessoa inconformada é o servidor público, Jair Trarbach, que discorda totalmente da atitude das pessoas que insistem em lançar os restos no leito do Braço Sul do Rio Jucu. “Todos os dias o lixo bóia e permenece por muito tempo no local onde há um trecho que a correnteza é inexistente e é uma vergonha e porque as pessoas não colocam na lixeira?”,questiona”.
O também morador Osvaldo Correa considera a atitude das pessoas que descartam os restos no leito do manancial como criminosa, já que a água do Braço Sul é aproveitada para tratamento e abastecimento das famílias da Grande Vitória. “Temos de levar em consideração que somos irmãos daqueles que usam essa água”.