31 de dezembro está chegando, o que você sabe sobre a festa?

A virada de ano é comemorada em todo o mundo, até mesmo aqueles países que não seguem o calendário gregoriano, adotado por todos os países do ocidente. A celebração é um ritual que comemora a vida, as conquistas, a ultrapassagem de momentos difíceis e, principalmente, a esperança de um tempo melhor e mais próspero.

São inúmeras as festas conhecidas por aqui, em todas as regiões do país. A mais famosa delas é a que ocorre nas praias de Copacabana. As areias brancas do bairro carioca recebem pessoas de todas as partes do planeta. Todos são bem vindos!

Apostar no sorteio especial da Mega Sena (Mega da Virada) se tornou um dos rituais da véspera do ano-novo. Milhões de brasileiros tentam a sorte no último dia do ano! Não se trata apenas de ganhar o grande prêmio, mas também a gratidão se faz presente, e a esperança de um novo ano ainda melhor se renova!

Homens e mulheres, negros e brancos, participantes de diversas religiões, sem distinção alguma, se reúnem na beira da praia e curtem mais de 15 minutos dos mais belos fogos de artifício que podem existir. A prefeitura organiza shows com artistas de gêneros musicais diversos (até gospel vai ter em 2019) para aumentar ainda mais a festa.

Mas o Rio de Janeiro não tem a única festa grande que se conhece. São Paulo realiza um evento magnífico na Avenida Paulista. Mais de 10 horas de shows com uma queima de fogos tecnológicos e um show de luzes para os paulistanos festejarem muito.

Salvador, cidade que sabe muito bem como realizar uma boa festa, também realiza um evento que dura 4 dias, com espetáculos de inúmeros artistas locais e nacionais. A queima de fogos não deixa nada a dever a nenhum lugar do Brasil também.

Assim como as três cidades citadas, diversas localidades brasileiras realizam celebrações memoráveis, sejam elas públicas ou privadas. Uma característica bem brasileira é a de privilegiar as comemorações na beira da praia. Rituais ligados às religiões africanas foram incorporados e a população costuma se vestir de branco para exaltar a virada de ano.

As origens da data

Tudo começou antes de Cristo, no tempo em que as pessoas viviam basicamente da agricultura. Os festejos ocorriam para celebrar a época das colheitas. Comemorava-se a fartura de um novo período que se baseava muito nas estações do ano.

Por causa disso, o “Réveillon”, na verdade, era comemorado em março, com a primavera. Era o tempo em que muitas árvores frutificavam e eram colhidas, diminuindo o grande sofrimento – e, às vezes, até a fome – causado pelo rigor do inverno.

As populações, sobretudo na Europa antiga, faziam grandes fogueiras e em volta delas comemoravam dois, três dias seguidos com muita comida e bebida farta. Até hoje, lugares como os países escandinavos – com descendentes destes povos antigos – fazem festa nestas datas tradicionais

O Réveillon, como se conhece – com grandes festas e danças, além do champanhe – veio da França. Na época, a cultura francesa era extremamente dominante em todo o mundo, da mesma maneira que acontece atualmente com os norte americanos.

Danças, bebidas e a comemoração à meia noite vieram de lá. Outros costumes como as uvas, pular 7 ondas, vestir-se de branco (já citado acima), comer lentilhas, fazer votos para o próximo período, se espalharam pelo mundo com as grandes navegações e a imigração.

Povos de países como Espanha, Portugal, Itália, Japão, todos têm seus costumes e eles foram sendo incorporados por populações distantes, com o passar dos anos. Os judeus, por exemplo, também contribuíram tanto nas superstições quanto nos alimentos consumidos na festa, como as sementes de romã, por exemplo.

Dia 31 de dezembro é tempo de festejar, lembre-se de tudo o que a humanidade passou para que se chegasse até a festa atual e valorize ainda mais a festa. Feliz ano novo a todos os brasileiros! O país precisa muito de melhoras…