Quatro pessoas do Estado recebem órgãos transplantados
Publicado em 21/05/2019 às 11:36
Mesmo com a forte chuva no último sábado (18), que causou diversos transtornos na Grande Vitória, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e a Central de Transplante do Espírito Santo contaram com a ajuda da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no transporte da equipe de captação e de órgãos do sul do Estado para a região Metropolitana.
A captação dos órgãos aconteceu no hospital Santa Casa de Misericórdia, em Cachoeiro de Itapemirim. A família autorizou a doação do coração, fígado e rins. De acordo com a coordenadora da Central de Transplante, Maria Machado, houve dificuldade no transporte por causa da chuva.
“A nossa ambulância da Central Estadual de Transplante, responsável pelo transporte dos órgãos e da equipe ficou presa em Viana, por causa da chuva. Acionamos a PRF que, de imediato, nos atendeu e se colocou à disposição, ajudando a escoltar o veículo até Cachoeiro de Itapemirim, em uma rede intersetorial de solidariedade”, contou.
No retorno, mais ajuda. Devido a força da chuva, o helicóptero do Núcleo de Operações e Transportes Aéreo (Notaer), da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), foi acionado, mas não conseguiu ir a Cachoeiro de Itapemirim. A equipe da PRF voltou à Grande Vitória acompanhada de um médico da equipe de captação trazendo o coração. O restante da equipe aguardou com a ambulância a finalização da cirurgia para a retirada dos demais órgãos para retornar à Grande Vitória.
Transplantados passam bem
Segundo Maria Machado, os quatro órgãos foram transplantados entre a noite de sábado (18) e a madrugada de domingo (19), em quatro pacientes. Todos estão clinicamente bem. “A ajuda da PRF nos possibilitou a entrega dos órgãos captados em tempo hábil para a realização dos transplantes. Todos estão clinicamente bem”, disse.
A coordenadora agradeceu a ação da PRF e todos os envolvidos na ação, como o superintendente da PRF/ES, inspetor Amarílio Luiz Boni; os policiais rodoviários federais, Emanuel Oliveira e Tozatto; ao chefe da Delegacia PRF de Guarapari, inspetor Sergio Costa; à equipe do Notaer; à equipe médica e de enfermagem da Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim e ao Hospital Meridional. “Diante do esforço de todos, muitas vidas foram salvas com essa demonstração de solidariedade e amor da família doadora”, afirmou.
Números Atualizados
De janeiro a abril deste ano, a Central Estadual de Transplante realizou 117 transplantes no Espírito Santo. No mesmo período em 2018 foram 123 procedimentos realizados.
Até esta segunda-feira (20), a Central registrou três pessoas à espera de um coração, 176 pessoas aguardando por um transplante de córneas, 36 precisando de doação de fígado, e 942 pessoas esperando um rim.
O processo de doação
A captação dos órgãos acontece somente após constatação de morte encefálica, ou seja, quando há completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro.
Esse diagnóstico é realizado por uma equipe profissional por meio de exames de imagem, exames clínicos e exames laboratoriais. Após a confirmação da morte encefálica, a família é comunicada sobre a situação irreversível e decide sobre a doação dos órgãos de seu ente.
Esse momento de abordagem, segundo Maria Machado, é muito delicado devido ao sofrimento dos familiares no momento da perda. Ela destacou que quando a pessoa informa a família sobre o desejo de doar seus órgãos, a decisão é menos dolorida para os familiares.
“Por isso é importante que as pessoas conversem em casa sobre seu desejo e, mesmo em um momento de dor, a família opta pela doação. Uma vida pode salvar até sete outras vidas”, destacou. Todas as pessoas podem ser doadoras de órgãos. Para isso, basta ter condições adequadas de saúde.
Quatro pessoas do Estado recebem órgãos transplantados
Mesmo com a forte chuva no último sábado (18), que causou diversos transtornos na Grande Vitória, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e a Central de Transplante do Espírito Santo contaram com a ajuda da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no transporte da equipe de captação e de órgãos do sul do Estado para a região Metropolitana.
A captação dos órgãos aconteceu no hospital Santa Casa de Misericórdia, em Cachoeiro de Itapemirim. A família autorizou a doação do coração, fígado e rins. De acordo com a coordenadora da Central de Transplante, Maria Machado, houve dificuldade no transporte por causa da chuva.
“A nossa ambulância da Central Estadual de Transplante, responsável pelo transporte dos órgãos e da equipe ficou presa em Viana, por causa da chuva. Acionamos a PRF que, de imediato, nos atendeu e se colocou à disposição, ajudando a escoltar o veículo até Cachoeiro de Itapemirim, em uma rede intersetorial de solidariedade”, contou.
No retorno, mais ajuda. Devido a força da chuva, o helicóptero do Núcleo de Operações e Transportes Aéreo (Notaer), da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), foi acionado, mas não conseguiu ir a Cachoeiro de Itapemirim. A equipe da PRF voltou à Grande Vitória acompanhada de um médico da equipe de captação trazendo o coração. O restante da equipe aguardou com a ambulância a finalização da cirurgia para a retirada dos demais órgãos para retornar à Grande Vitória.
Transplantados passam bem
Segundo Maria Machado, os quatro órgãos foram transplantados entre a noite de sábado (18) e a madrugada de domingo (19), em quatro pacientes. Todos estão clinicamente bem. “A ajuda da PRF nos possibilitou a entrega dos órgãos captados em tempo hábil para a realização dos transplantes. Todos estão clinicamente bem”, disse.
A coordenadora agradeceu a ação da PRF e todos os envolvidos na ação, como o superintendente da PRF/ES, inspetor Amarílio Luiz Boni; os policiais rodoviários federais, Emanuel Oliveira e Tozatto; ao chefe da Delegacia PRF de Guarapari, inspetor Sergio Costa; à equipe do Notaer; à equipe médica e de enfermagem da Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim e ao Hospital Meridional. “Diante do esforço de todos, muitas vidas foram salvas com essa demonstração de solidariedade e amor da família doadora”, afirmou.
Números Atualizados
De janeiro a abril deste ano, a Central Estadual de Transplante realizou 117 transplantes no Espírito Santo. No mesmo período em 2018 foram 123 procedimentos realizados.
Até esta segunda-feira (20), a Central registrou três pessoas à espera de um coração, 176 pessoas aguardando por um transplante de córneas, 36 precisando de doação de fígado, e 942 pessoas esperando um rim.
O processo de doação
A captação dos órgãos acontece somente após constatação de morte encefálica, ou seja, quando há completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro.
Esse diagnóstico é realizado por uma equipe profissional por meio de exames de imagem, exames clínicos e exames laboratoriais. Após a confirmação da morte encefálica, a família é comunicada sobre a situação irreversível e decide sobre a doação dos órgãos de seu ente.
Esse momento de abordagem, segundo Maria Machado, é muito delicado devido ao sofrimento dos familiares no momento da perda. Ela destacou que quando a pessoa informa a família sobre o desejo de doar seus órgãos, a decisão é menos dolorida para os familiares.
“Por isso é importante que as pessoas conversem em casa sobre seu desejo e, mesmo em um momento de dor, a família opta pela doação. Uma vida pode salvar até sete outras vidas”, destacou. Todas as pessoas podem ser doadoras de órgãos. Para isso, basta ter condições adequadas de saúde.