Homem desaparecido em Domingos Martins teria manipulado o celular sete dias após sumir

Publicado em 15/02/2019 às 16:03

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Passados 15 dias do desaparecimento do ajudante de obras Robson Alves Santana, 32 anos, familiares e policiais militares e civis ainda trabalham em buscas pelo homem. Câmeras de monitoramento da obra onde ele trabalhava, próximo ao portal de Domingos Martins, mostram ele saindo da propriedade no último dia 1º.

De acordo com o delegado Geraldo Peçanha, da Polícia Civil de Domingos Martins, investigações de inteligência apontaram três atividades no celular de Robson após o desaparecimento, sendo que a última vez foi sete dias após ele sumir. “Ele digitou números aleatórios e não conseguiu completar uma chamada. Por isso, não conseguimos identificar a localização dele. Provavelmente o celular já não tenha mais bateria”, contou o delegado.

Peçanha ainda destacou que o pai do homem informou que Robson não sabe ler e nem escrever e, por isso, eles acreditam que foi ele que estava tentando manipular o celular. “Ele ligava para a família clicando nas fotos dos familiares que apareciam no celular. Se ele estiver desorientado, ele pode não ter conseguido fazer contato”, acredita.

O pai de Robson, José Raimundo Santana, 57, juntamente com outro filho, está realizando desde o último dia 1º, na região onde ele desapareceu. Robson morava na Bahia antes de voltar para a casa dos pais, em Vila Velha. Uma irmã dele, que veio da Bahia nesta semana, informou ao delegado Geraldo Peçanha que Robson já desapareceu por outras vezes.

Segundo José Raimundo, o filho teria problemas psicológicos e não estaria tomando remédios antes do desaparecimento. “Acreditamos que ele esteja vivo e perdido na mata. Ele não gosta de aglomerações de gente e já desapareceu outras vezes. Pedimos para quem mora na região, que fique atento se por acaso ver uma pessoa parecida com o meu filho”, solicita o pai.

A previsão é de que na tarde de hoje (15), cães farejadores da Polícia Militar auxiliem nas buscas pelo homem. De acordo com informações de pessoas que trabalham na obra, Robson estava vestindo uma calça preta, uma camisa de cor chumbo com tons azuis, com um número 13 nas costas, e usava um boné vermelho e um fone de ouvidos vermelho. Quem ver Robson ou alguém parecido com ele deve ligar para o número 190, da Polícia Militar.

 

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