Semana da Inclusão na EMEF Jacomo Borgo com caminhada dos alunos, em Marechal Floriano
Publicado em 25/09/2018 às 11:49
Alunos e profissionais da Educação da EMEF Jacomo Borgo participaram de uma bonita caminhada, chamando a atenção da comunidade para a Semana da Inclusão. Durante toda a semana passada, foram realizadas dezenas de atividades e palestras relacionadas ao tema “A diferença nos faz iguais”, que foi amplamente discutido e estudado.
A EMEF Jacomo Borgo já realiza esse projeto há quatro anos, sempre no mês de setembro, que o mês da Inclusão. No primeiro dia, foram feitas ações em sala de aula. No dia seguinte, houve a escolha dos nomes dos mascotes, por meio de votação. No terceiro dia, os alunos foram para a escola de camiseta branca, para dizer “Sim à Inclusão”. Eles também confeccionaram cartazes sobre o tema, que foram mostrados na caminhada. No quarto dia, os alunos foram de camisa preta, um sinal de “Basta – Protesto contra o Preconceito”. Também teve a exibição de um filme.
O último dia foi o mais aguardado pelos alunos. Usando camisetas coloridas (Aceitamos a Diversidade), os alunos fizeram apresentações culturais na escola. A turma da Educação Infantil apresentou a história “O menino que queria voar” e a música “Ninguém é igual a ninguém”.
Já o 3º ano fez uma paródia bem interessante com o tema da Inclusão, usando a música “Dona Maria”. Os alunos do 4º ano, levando cataventos coloridos nas mãos, apresentaram o poema da jovem Paula Belmino, que é portadora da Sídrome de Down. Para encerrar, a turma do 5º ano fez uma animada apresentação da música “A diferença é o que nos une”, do Mundo Bita.
Logo após, todos se prepararam para a caminhada. Levando balões coloridos e cartazes, alunos e professores saíram pelas ruas de Araguaya. Eles ganharam a adesão de motoristas que, ao passarem pela caminhada, buzinavam os veículos. Moradores e comerciantes foram para as varandas e janelas, para saudar os estudantes. A alegria contagiou até a criançada do Cemei Cantinho da Tia Maria. Alunos e professores foram para as janelas e para o portão para apoiar a caminhada.
“A cada dia, trabalhamos o desejo e o sentimento de cada criança para que elas também se aceitem como são. Este ano, percebemos que as crianças vivenciaram mais tudo isso. Elas tiveram mais coragem de expressar melhor aquilo que estavam sentindo”, afirmou Mirela Calvi Vilela, professora do Atendimento Educacional Especializado (AEE).