Noite religiosa pelas ruas de Marechal Floriano
Publicado em 29/03/2018 às 11:00
Uma procissão com a imagem de Senhor dos Passos e outra carregando a imagem de Nossa Senhora das Dores, fecharam as ruas de Marechal Floriano na noite desta quarta-feira (28). As celebrações ao longo das ruas se incluem na programação da Semana Santa, da matriz católica de Sant’Ana, Marechal Floriano.
As duas procissões, retornando da entidade Sou Feliz e Igreja Santa Rita com as imagens até a Igreja de Sant’Ana, foram coordenadas pelos padres Marcos Brito e Emanuel Ramadhani. Mais de 400 católicos participaram das procissões que se encerraram com a celebração de uma missa em honra ao Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores.
A missa foi iniciada pelo padre Marcos, após as duas imagens serem transportadas até o altar por católicos das instituições onde estavam desde o último fim de semana até a igreja, onde permaneceram durante toda a celebração. O padre Marcos falou sobre a importância deste acontecimento em Marechal Floriano.
A missa foi iniciada com orações tradicionais com o apoio do grupo de ministros, coroinhas e leitores da Igreja de Sant’Ana. Durante a pregação, o padre Marcos falou sobre a preocupação de Jesus conosco e por isso está preparado para nos socorrer. “Devemos reconhecer os nossos erros. Jesus nos mostra isso”, disse o padre.
Em alguns momentos, segundo Marcos, “achamos que somos perfeitos”, lembrando que o papa já disse em uma ocasião que temos de falar com Deus, já que ele prega o amor à cruz para nos socorrer e salvar… O padre mencionou ainda sobre Maria Santíssima e a morte de Jesus, que fez tudo por nós.
O padre Marcos Brito voltou a mencionar sobre a violência como atitude contrária à oportunidade de viver com o coração purificado concedida por Deus. Ele citou novamente a cidade de Formosa, em Goiás, onde as atitudes dos responsáveis não agiram com a legitimidade cristã. “Antes de tudo temos de pensar no nosso Deus”.
Para a bancária Paulionara Ambrozini, a celebração desde a saída das duas procissões e passagem pelas ruas da cidade, caracterizou uma situação de conforto espiritual dos católicos florianenses, mesmo para os que não participaram. “Chegaram apresentando disposição e isso nos leva a crer que houve apenas prazer para quem cantou e rezou”.
O contabilista Dolizete Wassem, que participou das celebrações comentou que em poucas vezes Marechal Floriano passou por situações cristãs como nesta noite. “Os católicos vibraram transportando as imagens e o encontro próximo da igreja foi emocionante demais”, disse.