Quatro pessoas morrem em grave acidente na BR-262
Publicado em 22/12/2017 às 14:04
Quatro mulheres da mesma família, sendo uma criança de 8 anos, morreram em um grave acidente no Km 165 da BR-262, em Ibatiba, próximo ao Trevo de Lajinha. Elas voltavam de Iúna, cidade vizinha, onde tinham ido buscar uma placa de mármore para o túmulo do pai, que morreu há quatro dias. Quando, por volta das 11h50, o veículo Fox, placas MTE-7726 (Iuna), que elas estavam, teria invadido a contramão e colidiu com uma carreta.
A causa do acidente ainda está sendo investigada, mas populares que estiveram no local acreditam que a condutora, Diná Barbosa, passou mal ao volante, pois o trecho é considerado livre de perigo, já que é uma reta. Também não há indícios de ultrapassagem. O motorista da carreta não teria permanecido no local.
A partir da esquerda, Nadima da Silva, Dina Barbosa e a mãe das duas, a aposentada Alzira
Estavam no carro as irmãs Diná Barbosa, 54 anos e Nadima da Silva, 43, que moravam em Vitória. A mãe das duas, Alzira Almeida, 78, e a neta de Diná, Maria Eduarda, de apenas 8 anos, também morreram. A menina foi fotografada fora do veículo, o que indica que ela teria sido lançada para fora, mas informações de testemunhas afirmam que o corpo da menina foi retirado do carro, pois havia risco de incêndio.
“Um outro caminhoneiro estava no local, mas afirmou não ser ele o condutor. A Diná chegou a resistir logo nos primeiros minutos depois da batida, mas não suportou. Todas morreram no local”, revelou uma testemunha, que preferiu não se identificar.
Um parente das vítimas relatou que Diná, que dirigia o carro, reclamava com frequência de fortes dores no peito e já tinha até desmaiado em casa. Ela havia perdido o marido há 5 anos, numa colisão de moto. O pai de Diná e Nádima, Antônio Barbosa, faleceu no último dia 18 de causas naturais. Toda a família ainda guardava luto pela perda recente.
Nas redes sociais amigos e colegas prestaram solidariedade. No perfil de Valecia Barbosa, filha de Diná, a amiga Carla Costa lamenta: “A dor da perda é imensurável e nada que se possa dizer é capaz de amenizar o sofrimento. O máximo que se pode fazer é oferecer o nosso silêncio de cumplicidade com a dor, dizer algumas palavras de amizade e consolo, e dar o ombro amigo para apoiar o peso da perda”.