Assassinos de Ronaldo Kurth são condenados a 27 anos e 08 meses de reclusão
Publicado em 26/07/2017 às 11:48
O jovem Ronaldo Lemk Kurth foi brutalmente morto por quatro homens no dia 07 de setembro de 2016, na zona rural de Fazenda Guandu. Seu corpo foi encontrado no dia seguinte em meio a uma plantação de café com violentas marcas de espancamento. No local do crime havia dois pedaços grandes de madeira, que foram usados para espancar o jovem de 26 anos.
O caso foi desvendado em tempo considerado rápido pela sociedade, que cobraram e, após o desfecho, aplaudiram o trabalho em conjunto das polícias Civil e Militar. Morador da localidade do Arrependido, Ronaldo trabalhava na agricultura e era muito conhecido na região. Os presos confessaram que todos haviam usados drogas e que mataram para roubar o veículo da vítima.
A sociedade, na época, perguntava se todos ficariam presos e a pena para cada um deles. A resposta agora é possível, graças à justiça de Afonso Cláudio, que atendeu ao pedido da reportagem. Cinco pessoas participaram do crime, contando com uma menor, que serviu de isca pelos criminosos para atrair o jovem trabalhador.
O Ministério Público denunciou quatro jovens envolvidos no caso, imputando-lhes a prática dos crimes de latrocínio e corrupção de menores. Vale destacar que a pena de latrocínio (roubo seguido de morte) é de 20 a 30 anos de reclusão. Já corrupção de menores vai de 01 a 04 anos de reclusão. Nesse caso específico, a pena chegou perto da máxima.
De acordo com a justiça, todos os acusados confessaram e, por consequência, foram condenados pelos crimes de latrocínio e corrupção de menores, sendo que as penas somadas ficaram em 27 anos e 08 meses de reclusão. Ainda segundo o juiz, a sentença proferida ainda é passível de revisão pelo Tribunal de Justiça, caso o Ministério Público, as defesas e os acusados desejarem recorrer da condenação.