Comoção toma conta dos Afonsoclaudenses no sepultamento de Chumbinho
Publicado em 15/07/2017 às 20:45
Cavalgada, carreata e toque de berrante. Tudo isso junto era parte da vida de Aldemir Matos Ascassiba, Chumbinho, que morreu vítima de um acidente às 15 horas de terça-feira (11), em uma cidade do interior do Pará (PA). Seu corpo chegou às 8h30 em Afonso Cláudio e foi recepcionado por um grande número de amigos.
Conforme o próprio Chumbinho havia pedido, os cavaleiros compareceram para acompanhá-lo até ao cemitério. O cortejo saiu do trevo de acesso à Piracema, próximo à Casa Turística, no Campo 21. De lá, seu corpo foi trasladado por um carro de funerária até ao ginásio de esportes, acompanhado por centenas de amigos, alguns de carros, outros de motocicletas.
Faixa com foto de Aldemir Matos Ascassiba e a bandeira de São Sebastião, seguiram na frente carregadas por dois cavaleiros, amigos próximos da vítima. Após três horas de velório no Ginásio de Esportes Eurico Vieira de Rezende, o traslado continuou até o cemitério São João Batista. Lá, um cowboy com seu berrante foi circulado pelos cavaleiros. O toque do berrante dizia que estava na hora da despedida.
No cemitério, Chumbinho foi sepultado na mesma catacumba que seus avós ao som do berrante e da oração do Pai Nosso, com participação de membros da Igreja Católica. Do lado do caixão, sua mãe sob forte emoção, chorava muito nos ombros consoladores de amigos. Chumbinho deixa esposa e três filhos, entre eles uma menina de três anos.