Produtores participam de dia de campo sobre café arábica em Marechal Floriano
Publicado em 14/06/2017 às 14:01
O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) realizou um dia de campo de café arábica na propriedade da Família Stöckl, em Santa Maria de Marechal, em Marechal Floriano. A Família é tradicional produtora de café e iniciou os trabalhos na cafeicultura na década de 1970 com o extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC). O evento contou com a presença de mais de 100 pessoas entre produtores, alunos de Escola Técnica e técnicos do setor agrícola.
O produtor José Stockl tem paixão pela cultura do café e, emocionado, deu as boas-vindas aos presentes. Ele apresentou o histórico das lavouras e dos tratos culturais que vêm sendo adotados no decorrer dos anos nos diversos talhões de café da propriedade e, em seguida, iniciou a visita às lavouras no campo. A primeira parada foi em uma lavoura com mais de 25 anos, plantada semiadensada e que esse ano receberá a segunda intervenção de poda. A lavoura está com uma carga pendente de mais de 100 sacas beneficiadas por hectares, porém com porte muito alto. Na oportunidade, os participantes do dia de campo aproveitaram para analisar qual tipo de intervenção de poda é indicado nesse caso.
Em seguida, o grupo foi para o local da primeira estação, uma lavoura também de mais de 30 anos, onde o produtor já havia realizado dois tipos de poda: a recepa e o decote com esqueletamento. O extensionista do Incaper Fabiano Alixandre Tristão mostrou e falou dos tipos de podas, das vantagens, da melhor época de podar e dos benefícios que cada uma pode proporcionar ao cafeicultor.
Depois, os participantes caminharam até o local da segunda estação, onde o produtor tem uma Unidade de Observação de 10 diferentes variedades de café arábica, selecionadas entre as melhores de um experimento anterior. Na Unidade, o extensionista do Incaper Cesar Abel Krohling falou das características técnicas de cada variedade e comentou a importância de o produtor ter variedades com as cinco diferentes épocas de maturação e que, além da escolha da variedade, o cafeicultor deve, pós-plantio, dar os tratos culturais adequados.
No final, todos os presentes participaram de um café patrocinado pelo Sindicato Rural e pela Associação Agrodisma.