O Colóquio em Vitória (ES) aborda estratégias para vigilância e controle do oropouche no Brasil

Publicado em 18/12/2024 às 10:23

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Foto: divulgação/MS

Nesta segunda (16) e terça-feira (17), a cidade de Vitória, no Espírito Santo, sedia o “Colóquio sobre a Emergência de Oropouche na região Extra-Amazônica: Ações de Vigilância, Assistência e Pesquisa”. Organizado pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), em parceria com a secretaria de Saúde do estado, o evento reúne especialistas, gestores estaduais e municipais e representantes de diversas instituições para debater estratégias de enfrentamento do oropouche, doença transmitida pelo mosquito Culex.

Durante o evento, estão sendo discutidas as ações de vigilância clínico-laboratorial, virológica e entomológica, além da revisão de dados clínicos e laboratoriais de óbitos relacionados à doença. Além da importância de estratégias integradas de manejo clínico, controle de vetores e orientação à população, com base nas experiências de estados que enfrentaram surtos em 2023 e 2024. A secretária da SVSA, Ethel Maciel, ressaltou a importância da integração entre pesquisa, vigilância e assistência. “Este encontro é uma oportunidade de aprimorar protocolos e avançar em linhas de pesquisa prioritárias. Investigar é fundamental, pois só assim identificamos e enfrentamos novos desafios em saúde pública,” afirmou.

A programação conta com palestras, painéis e debates sobre temas como a biologia dos vetores, as ações de vigilância e a evolução da situação epidemiológica do oropouche no Brasil. Experiências de estados como Amazonas, Rondônia, Bahia e Rio de Janeiro foram compartilhadas, com foco no enfrentamento de surtos recentes. Especialistas também discutem os avanços nas pesquisas genômicas sobre o vírus e os avanços em métodos de controle, além da padronização de critérios para a investigação de óbitos relacionados à infecção.

O encontro também apresentou estudos de casos sobre óbitos possivelmente relacionados à doença, realizados em estados como Espírito Santo, Mato Grosso, Alagoas e Maranhão, com foco na discussão da investigação e na classificação desses casos. A troca de experiências entre os estados busca aprimorar as práticas de vigilância e assistência, com a expectativa de consolidar diretrizes nacionais mais eficazes.

Sobre a Febre do Oropouche

A doença tem se espalhado em várias regiões do Brasil, incluindo a região Extra-Amazônica, e a principal proposta do colóquio foi avaliar as ações de vigilância e controle em andamento, além de promover um intercâmbio de experiências. A secretária destacou a relevância do evento, afirmando que ele representa um passo importante na organização das respostas nacionais à doença.

O colóquio é um passo importante na organização das ações de saúde pública no país, em relação à febre do Oropouche. A troca de experiências e a revisão das estratégias são essenciais para aprimorar a resposta à emergência que enfrentamos, e para isso, o diálogo entre os estados e as instituições de pesquisa foi fundamental”, concluiu Ethel Maciel.

Fonte: Ministério da Saúde

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