A produção de grãos deve alcançar 379 milhões de toneladas nos próximos dez anos, representando um crescimento de 27%

Publicado em 30/10/2024 às 14:52

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A projeção de crescimento do agronegócio brasileiro para os próximos dez anos indica um avanço importante nas principais culturas, como soja, milho safrinha, arroz, feijão, sorgo e trigo, bem como nas culturas perenes, incluindo café, cacau e frutas, com um crescimento sustentável no período. Os dados fazem parte do estudo Projeções do Agronegócio, Brasil 2023/2024 a 2033/2034, realizado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com apoio da Embrapa.

Neste período, a área plantada deverá expandir em 15,5%, alcançando 92,2 milhões de hectares, evidenciando a produtividade como o principal motor do crescimento. Segundo o diretor de Análise Econômica e Políticas Públicas do Mapa, Silvio Farnese, “parte do aumento na área plantada será impulsionado pelo Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, com linhas de crédito favoráveis para a regeneração produtiva de áreas de baixa produtividade”.

As culturas com maior expansão nas áreas plantadas são soja (+25,1%), milho safrinha (+24,9%), trigo (+18,4%), arroz (+20,3%) e feijão (+38,1%). A demanda interna por milho e derivados de soja impulsionará a produção de proteínas de origem animal, o que sustentará o consumo interno e permitirá exportações de 24,7 milhões de toneladas.

A produção de arroz deverá crescer 3,1 milhões de toneladas, chegando a 13,7 milhões, o que garantirá o consumo estimado em 10,8 milhões de toneladas e as exportações, atualmente em torno de 1,3 milhão de toneladas. O milho deverá atingir 153,1 milhões de toneladas, com crescimento de 32,3%, em grande parte pela safra de inverno, acompanhando a prática de plantio em sucessão à soja. A produção de etanol, que atualmente consome 17 milhões de toneladas de milho, também impulsionará esse aumento.

A soja continuará liderando entre os grãos, com projeção de 199,4 milhões de toneladas, e o farelo de soja atingirá 48,5 milhões de toneladas na próxima década. No café, prevê-se um crescimento de 31,9%, alcançando 72 milhões de sacas para atender à crescente demanda, estimada em 27 milhões de sacas para consumo interno e 45 milhões para exportação.

No setor de proteínas animais, a maior expansão deverá ocorrer na produção de aves (+28,4%), seguida de suínos (+27,5%) e bovinos (+10,2%). As exportações desses produtos também deverão crescer, com aumentos de 29,7% para aves, 22,5% para suínos e 27,1% para bovinos. A expansão reflete os acordos comerciais estabelecidos pelo Brasil, que consolidam mercados já existentes e abrem novas oportunidades para a carne brasileira.

O relatório, divulgado anualmente, é uma ferramenta de referência para as políticas públicas e para o planejamento do setor privado, com dados sobre a área plantada, produção, consumo e exportação de 28 produtos-chave, incluindo algodão, arroz, feijão, milho, soja, trigo, café, cacau, frutas, carnes, leite, ovos e celulose.

Fonte: MAPA

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