Espírito Santo amplia o acesso à mamografia de rastreamento para todas as mulheres a partir dos 40 anos
Publicado em 25/10/2024 às 08:56
Foto: Assessoria de Comunicação da Sesa
Em outubro, mês que destaca a conscientização sobre o câncer de mama durante a campanha “Outubro Rosa”, o Espírito Santo tem um importante motivo para comemorar. A partir deste mês, o exame de rastreamento por mamografia será disponibilizado para todas as mulheres a partir dos 40 anos.
A medida, promovida pela Secretaria da Saúde (Sesa) e inédita no Sistema Único de Saúde (SUS) capixaba, foi firmada em parceria com os municípios e oficializada na Portaria 144-R/2024, publicada no Diário Oficial nesta quinta-feira (24).
A mamografia de rastreamento é essencial para a detecção precoce do câncer de mama, que no Brasil é padronizada para ocorrer a cada dois anos em mulheres de 50 a 69 anos. Com a ampliação da faixa etária para mulheres a partir dos 40 anos, o Espírito Santo busca garantir um cuidado integral à saúde feminina, favorecendo o diagnóstico precoce, especialmente diante do aumento de novos casos em mulheres mais jovens.
Dados que fundamentaram a expansão do projeto, coordenado pela Sesa com apoio da Vigilância do Câncer e dos núcleos NEPSS e NEAPRI, mostram que, em 2023, a faixa etária de 40 a 49 anos superou a de 50 a 59 anos em número de novos diagnósticos, com 373 casos, contra 344 na faixa seguinte. Até agosto de 2024, registraram-se 195 novos casos entre mulheres de 40 a 49 anos e 189 entre 50 e 59 anos.
Com a nova portaria, o exame passa a ser oferecido a cada dois anos para mulheres entre 40 e 69 anos, mesmo na ausência de sintomas, garantindo acesso ao tratamento oportuno, promovendo melhor qualidade de vida, maior sobrevida para as pacientes, e redução de impactos socioeconômicos e financeiros ao SUS.
O câncer de mama é o mais incidente entre mulheres no Brasil e no Espírito Santo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa para o período de 2023 a 2025 é de cerca de 900 novos casos anuais no estado, com risco estimado de 42,2 casos para cada 100 mil mulheres.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Sesa