Justiça reconhece legalidade da pesquisa publicada pelo Montanhas Capixabas sobre as eleições de Domingos Martins

Publicado em 28/09/2024 às 17:42

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Texto e foto: Montanhas Capixabas

A juíza Mônica da Silva Martins, da 15ª Zona Eleitoral, reconsiderou sua própria decisão inicial e reconheceu a legalidade da pesquisa eleitoral contratada pelo portal Montanhas Capixabas e realizada pela Inove Consultoria.

A suspensão da pesquisa, que havia sido determinada no dia 26 após uma representação feita por um partido político, foi revogada na manhã de hoje (28). A pesquisa pôde, enfim, ser novamente divulgada ao público.

“É o caso de se revogar mencionada decisão, possibilitando, assim, que possa ser divulgada a pesquisa registrada no PesqEle número de identificação ES-03942/2024 pela representada”, diz trecho da decisão da juíza, que pode ser lida abaixo, na íntegra:

Clique aqui para ver a decisão judicial

O diretor da Inove Consultoria, Laudir Cordeiro dos Santos, disse que a pesquisa, publicada pelo portal Montanhas Capixabas na última terça-feira (24), foi questionada judicialmente, e que “o Judiciário foi induzido ao erro na juntada de peças printadas fora do prazo legal, que é o dia seguinte à publicação da pesquisa”.

Segundo ele, fica a importância desse restabelecimento da ordem pública, apesar de não deixar de trazer prejuízos à moral e a idoneidade tanto do veículo de comunicação Montanhas Capixabas quanto à Inove Pesquisa, pelos memes e pelas publicações em redes sociais afirmando que a publicação e a pesquisa eram falsas”.

Laudir ainda destacou que foi comprovado por meio de e-mail enviado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que todas as informações referentes à pesquisa foram informadas ao órgão eleitoral em tempo hábil, diferente do que insinuou o denunciante. As provas embasaram a decisão da juíza, revogando a decisão anterior e reconhecendo a pesquisa como idônea.

Assista abaixo a um vídeo que mostra o passo a passo para quem desejar confirmar que todos os dados da pesquisa estão inseridos no sistema do TSE.

O diretor comercial do portal Montanhas Capixabas, Evandro Albani, descreveu a decisão judicial como um ato de justiça e ressaltou a importância da Justiça Eleitoral em reparar o erro. “A Justiça Eleitoral normalmente age rápido com intenção de evitar injustiças, mas neste caso específico, por causa de um erro que não foi nosso e nem do instituto de pesquisa, tivemos que retirar a pesquisa do ar para que, só então, o equívoco fosse sanado”, informou Albani, frisando que o portal e a empresa de pesquisas atuaram dentro dos parâmetros legais.

Segundo ele, após os devidos esclarecimentos por parte da empresa de pesquisas, foi comprovado que estava tudo certo com a pesquisa eleitoral de Domingos Martins. “Infelizmente a reputação do instituto de pesquisas e do Montanhas Capixabas já haviam sido manchadas. Também estamos na Justiça para provar que todas as informações e matérias que divulgamos neste período eleitoral não são nem tendenciosas nem parciais e isso também vai acontecer, com certeza”, destacou.

O diretor de jornalismo do portal, Julio Huber, enfatizou que diferente de fake news espalhadas em grupos de WhatsApp e em redes sociais, o Montanhas Capixabas mais uma vez comprovou que atua de forma séria e comprometida com a verdade.

“Prezamos por um jornalismo sério, e temos a certeza de que tudo que publicamos são informações verídicas. Logicamente não iríamos correr o risco de contratar uma pesquisa não idônea, a ponto de não podermos confiar na seriedade da coleta de dados para uma pesquisa eleitoral. Sempre estivemos tranquilos quanto a essas falsas acusações imputadas sobre os resultados da pesquisa divulgada pelo nosso portal, pois sabíamos que tudo foi feito de forma imparcial e totalmente isenta”, destacou.

A decisão judicial marca o ponto final de uma situação que abalou, mesmo que temporariamente, a credibilidade de um veículo de comunicação que prima pela qualidade do jornalismo e pela lisura das informações prestadas. Mais que uma vitória do Montanhas Capixabas ou da Inove, é um lembrete do papel crucial da imprensa na democracia: verificar, questionar e, sobretudo, informar com responsabilidade. Afinal, como disse Albani, “no final, a verdade sempre prevalece”.

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