Saúde reforça importância da vacinação contra sarampo àqueles que vão à Olimpíada de Paris
Publicado em 24/06/2024 às 11:39
Foto: Freepik
Há quase um mês para início dos Jogos Olímpicos, em Paris, na França, a Secretaria da Saúde (Sesa) reforça a importância da vacinação contra o sarampo a todos aqueles que irão acompanhar aos jogos in loco, sejam turistas, atletas ou profissionais a trabalho. É orientada a aplicação de uma ou duas doses da vacina Tríplice viral, que deve ser feita até duas semanas antes da viagem, a depender da situação vacinal prévia.
A recomendação é uma medida de controle que visa preservar a saúde dos viajantes e evitar a reintrodução do vírus no Espírito Santo, uma vez que a França é um dos países europeus em que há circulação ativa do sarampo.
Caso não esteja com o cartão vacinal atualizado, não o tenha mais ou precise de orientação sobre a necessidade de atualização, procure uma sala de vacinação mais próxima de sua residência. A vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, está disponível em todas as unidades de saúde para a população de 01 (um) a 59 anos.
A não vacinação contra o sarampo, entretanto, no âmbito do Regulamento Sanitário Internacional, não impede viagens. Por isso, a Sesa orienta também que, ao retornar ao Estado após os Jogos Olímpicos, a população deve ficar atenta ao quadro de suspeita do sarampo, como sintomas de febre e manchas vermelhas acompanhadas de tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite devem ser informados. Em casos assim, procure imediatamente a unidade de saúde para confirmação ou descarte do diagnóstico.
Os Jogos Olímpicos de Paris têm início oficial no próximo 26 de julho e reunirão atletas de mais de 200 países.
Sarampo
O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode levar à morte. Sua transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas. A vacinação é a única forma de prevenção. O esquema vacinal para o sarampo é composto de duas doses de vacina com componente sarampo para a população de 12 meses a 29 anos, e de uma dose para a população de 30 a 59 anos.
O Espírito Santo não registra casos confirmados desde 2019. Naquele ano, o Estado teve quatro casos importados, isto é, pessoas que contraíram a doença fora do território capixaba.
Fonte: SESA|ES